Brasil ‘ganha’ vagas no vôlei de praia em 2016, mas não confirma campeões
- Matéria
- Mais Notícias
As conquistas de Ágatha/Bárbara Seixas e Alison/Bruno Schmidt no Campeonato Mundial da Holanda, que terminou no último final de semana, asseguraram ao Brasil mais duas vagas (uma no masculino e uma no feminino) nos Jogos Olímpicos Rio-2016, além das duas que já estavam garantidas pelo fato de o país sediar do evento. Isto não significa, porém, que os brasileiros terão uma representação maior do que a prevista na capital fluminense.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e os atletas, na verdade, já contavam com um total de quatro equipes (duas por naipe). Mas, até o Mundial, os brasileiros ainda não eram "donos" das duas últimas vagas. Agora, são.
A expectativa era de que, caso elas não viessem na Holanda, o Brasil as conquistasse no Circuito Mundial, já que as 15 melhores duplas ao final da temporada colocam seus países na Olimpíada. A vaga não vai para a dupla, mas para a nação que a parceria representa.
Até hoje, o Brasil nunca ficou fora das cinco primeiras colocações no Circuito, o que fez com que a CBV divulgasse os critérios da corrida olímpica em cima da possibilidade de haver quatro vagas em jogo. E mesmo que, de forma inédita, o país ficasse fora do top-15 desta vez, as vagas ainda poderiam vir pela Continental Cup ou pela Repescagem Mundial.
Apesar da festa dos brasileiros na Holanda, nenhum dos campeões mundiais se credenciou para os Jogos do Rio. Ágatha e Bárbara Seixas lideram a corrida olímpica, que leva em conta Três Major Series, Cinco Grand Slams e o Open do Rio de Janeiro, com possibilidade de dois descartes dos piores resultados. Hoje, elas seriam donas de uma das duas vagas no feminino, mas podem ser ultrapassadas.
A outra, curiosamente assegurada pelas próprias Ágatha e Bárbara no Mundial da Holanda, ficarão sob responsabilidade da CBV. Enquanto a primeira vaga de cada naipe será conhecida em setembro, logo após o Open do Rio, a segunda, por indicação, só será revelada na primeira semana de janeiro de 2016.
No masculino, a dupla que lidera o ranking olímpico é Evandro/Pedro Solberg, seguida por Ricardo/Emanuel. Alison/Bruno Schmidt, atuais campeões do mundo, estão apenas em terceiro na briga, com chances reais de ficarem fora, caso não revertam o quadro na corrida pela Rio-2016 e não venham a ser indicados pela CBV.
Nos Jogos Olímpicos, cada país só pode ter, no máximo, duas duplas em cada naipe.
- Matéria
- Mais Notícias