Após reunião, futuro da NBA segue indefinido

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O comissário da NBA, David Stern, mostrou a gravidade pela qual atravessa o processo de renovação do novo convênio coletivo ao advertir que o tempo da retórica já chegou a sua final e é a hora da negociação.
- Já é tempo de iniciar uma negociação - assim se mostrou Stern, em sua entrevista coletiva anual prévia ao All Star Game, o Jogo das Estrelas da NBA.
- Ambos temos a capacidade de parar a liga. Não há magia que vá manter esta liga operando se não chegarmos a um acordo realista e baseado em fatos e dados documentados com total profissionalismo e rigor estatístico - disse o comissário.
Stern indicou que a liga e o sindicato de jogadores são conscientes da importância de chegar a um acordo antes de expirar o atual contrato, no dia 30 de junho e falou que todos sabem que as interrupções das atividades, após a de 1998, são 'devastadoras'.
Ambas as partes se reuniram na sexta-feira e estiveram de acordo em manter uma série de diálogos em pequenos grupos nos próximos meses.
Enquanto isso, o sindicato parece se sentir frustrado porque consideram que a liga não pretende negociar, porque a NBA não fez novas propostas desde que os jogadores rejeitaram a de um ano, durante o intervalo de atividades do Jogo das Estrelas.
As duas partes concordaram em assinalar que a reunião que tiveram na sexta-feira foi cordial e consideram que é uma mostra que todos estão centrados e focarão em buscar uma solução.
- A primeira coisa que escutei ontem, foi que eles estão de acordo em falar sobre qualquer aspecto, por isso que agora nós investiremos tempo para falar com pequenos e grandes grupos sobre todos os temas, e então veremos a que acordos podemos chegar - acrescentou Stern.
Mas ele não quis especificar sobre quem começará a negociar, embora tenha destacado que com o objetivo de tornar mais competitiva a liga 'haverá certas mudanças no sistema'.
A NBA tem previstas perdas de entre US$ 350 milhões e US$ 400 milhões para esta temporada, algo que até agora o sindicato não aceitava.
- Chegamos ao acordo que não há argumentação possível nem mais disputa sobre os números, que são os que são - ressaltou Stern. 'São reais'.
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