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Apesar dos problemas, Massa demonstra otimismo

Vasco x Volta Redonda - São Januário vazio - (Foto: Paulo Sergio)
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Dia 28/10/2015
05:12

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Foi até irônico. Depois de perder praticamente a manhã inteira de testes por conta de um incêndio no F150, que gerou a necessidade de uma troca do motor por precaução, Felipe Massa sofreu na entrevista coletiva ao final do dia com um cabo defeituoso no microfone da Ferrari.

Mas as eventualidades técnicas da equipe não afetaram de nenhuma forma seu espírito. Satisfeito de recuperar o tempo perdido e cumprir um bom cronograma com 80 voltas completadas, o brasileiro mostrou otimismo em relação aos pneus e ânimo depois de dar o passo inicial de uma curta e intensa preparação na pré-temporada.

Confira a entrevista do brasileiro após os testes:

O que houve na parte da manhã e como compensou depois?

Foi um princípio de incêndio causado por um vazamento de óleo. Por isso, tentamos andar o máximo possível a tarde. Eu praticamente não saí do carro e completei um bom número de voltas. Foi importante para experimentar diferentes tipos de pneus e as novidades do carro, como o KERS e a asa móvel. Foi uma pena perder a manhã de um único dia de testes aqui em Valência, mas a tarde foi muito positiva para aprender o carro e entender o caminho a seguir nos próximos testes.

O quão frustrante foi ter ficado a manhã toda nos boxes?

Fiquei torcendo o dia inteiro para voltar a andar. Não iria para casa feliz se tivesse dado só algumas voltas. Pelo menos andei a tarde inteira. Mas a vontade para Jerez está grande, sem dúvida. É um pouco como uma criança, que ganha uma bala e logo quer mais.

O que achou da asa móvel e excesso de botões no volante?

A asa é interessante. Mas se você levar em conta o número de coisas que você tem para mexer no carro, o piloto não pára. Você está pilotando no limite do carro e tem de mexer e prestar atenção no que envolve a novidade. Andando sozinho não é um problema. Mas numa disputa com vários carros numa corrida, não vai ser fácil.

E dos pneus Pirelli?

Os pneus não mudaram muito do que vimos no teste do ano passado em Abu Dhabi. Os dianteiros dão mais aderência e o traseiro gasta mais. Vamos ver estratégias diferentes neste ano. Eu gostei, é um sinal positivo. Pode ser mais interessante, não só para mim, mas também para quem assiste de casa.

Pneus exigem mudanças no estilo de pilotagem?

É preciso mudar um pouquinho pela maneira que o pneu funciona. Mas ainda estamos entendo como funciona o carro novo para otimizar este acerto em relação aos pneus.

O que chamou a atenção nos testes?

Olhando os tempos, não teve nada que chamou a atenção. Mas há muitos carros bem diferentes. A Renault e a Mercedes mudaram o caminho. A Red Bull não está tão diferente. Mas o mais estranho, o mais diferente é o carro da Williams.

A Filosofia conservadora do carro da Ferrari te deixa tranquilo?

Tranquilo só vou ficar na primeira corrida, quando saberemos com clareza onde estamos em relação às outras equipes. Mas estamos com algumas ideias e trabalhando nelas nesse carro. Nos números, estamos confiante. Tomara que seja um bom caminho para começar bem o campeonato.

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