Alcides Antunes: 'Nunca disse não ao Fluminense'
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Alcides Antunes é uma figura presente nos momentos difíceis do Fluminense. Quando o clube enfrentava uma crise e lutava contra o rebaixamento no passado, ele foi convidado para o cargo de assessor do presidente Roberto Horcades. Foi peçachave no processo de recuperação da auto-estima do grupo, que saiu de uma situação para muitos irreversível. Com a saída de Ricardo Tenório, então vice de futebol, em janeiro, ele herdou o cargo. Onze meses depois e ainda com o futuro incerto, Alcides comemora o sucesso do projeto que iniciou com o respaldo do presidente Roberto Horcades e de Celso Barros, presidente da Unimed.
BALANÇO
- Desafios, situações em que o coração precisa ser forte sempre me acompanharam no Fluminense. Nos momentos difíceis nunca direi não ao Fluminense. Quando a equipe tinha 98% de chances de cair para a Série B do Brasileiro, fui convidado pelo presidente Horcades e ToteMenezes (um dos vices de futebol do clube, em 2009) e aceitei o desafio. O Fluminense fez algo que ficará marcado na História. O grupo se comprometeu de tal maneira que mexeu com o Brasil e repercutiu até fora do país, com a arrancada que evitou o rebaixamento. São os jogadores e a comissão técnica que resolvem. Nós (diretoria) ficamos na retaguarda para nada atrapalhar. Não fomos bem no Carioca e na Copa do Brasil, mas no Brasileiro, depois das três primeiras rodadas, o grupo se comprometeu e tudo começou a se ajustar. Estou satisfeito até agora.
TÍTULO BRASILEIRO
- Por merecimento, o Fluminense deveria ser campeão. Mas futebol sempre é resolvido dentro de campo. Ainda temos mais uma batalha pela frente. Seria fantástico conquistar esse título. Caso ele venha, só não da-rei uma cambalhota para comemorar porque não conseguirei levantar. A idade já não permite. Ficarei feliz por ter participado de um momento importante da História do clube, como fiquei no Carioca de 1995 e na Copa do Brasil de 2007.
ERROS E ACERTOS/FUTURO
- Não acertei em tudo, pois sou ser humano. Mas sempre me dediquei e procurei fazer o melhor. Acredito que em todas as passagens que tive pelo clube, contribui de alguma maneira. Gostaria de ficar e dar sequência ao trabalho, que está sendo mostrado ao longo do ano.
ROBERTO HORCADES
- Ficar de frente do futebol é fundamental. Foi um desafio, mas tive o total apoio do presidente Roberto Horcades. Ele me deu todas as condições do trabalho, carta branca. Devo satisfação a ele, mas tenho liberdade para trabalhar.
CELSO BARROS
- Há um ano tenho convivido diretamente com Celso Barros. Ele estendeu as mãos para o clube num momento muito difícil, na Série C, em 1999. O Fluminense pode ter grandes equipes, mas é graças ao seu patrocinador. Sempre conversamos, às vezes temos divergências, mas nos entendemos. Ele é torcedor e investidor do clube.
MURICY RAMALHO
- Não valeria a pena eu ter trabalhado no futebol sem ter conhecido Muricy Ramalho. Ele é rabujento na hora de cobrar, mas cobra para o bem, para melhorar as coisas. Ele é muito mais do que pensava que fosse. Íntegro, correto e muito profissional.
CRISE
- Quando a crise tentou aparecer, logo perdeu força por causa da união do grupo. Foi assim no episódio de Fred e Michael Simoni (excoordenador médico do clube). Houve uma divergência, Michael deixou o clube. E ficou nisso. Não houve abalos no grupo.
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