Especial do Tri: Prass crava de vez o nome na história e quebra escrita
Ao contrário do que aconteceu últimos títulos, quando goleiros formados em casa foram campeões, Fernando Prass é contratado para escrever o seu nome na história do Palmeiras

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Assim como as grandes conquistas do Palmeiras tiveram goleiros como destaque, a Copa do Brasil de 2015 não é diferente. Qual torcedor não se recordará da defesa no chute de Fred no último minuto no Allianz? Ou ainda o pênalti defendido por Gustavo Scarpa? O que falar então da atuação na Vila Belmiro na primeira partida da final?
Mesmo experiente, Prass chegou para ocupar a lacuna deixada por Marcos. Os mais jovens não suportaram a carga de substituir o maior ídolo do gol palmeirense. Conhecido por sua academia de goleiros, o Alviverde foi buscar fora um arqueiro para ser titular depois de quase 20 anos. O último tinha sido o paraguaio Gato Fernández, em 1994. Na época, o atual camisa 1 alviverde tinha somente 16 anos.
E a conquista da Copa do Brasil tem o goleiro como protagonista. Lesões tiraram Fernando Prass da disputa dos mata-matas do Paulistão e Libertadores, em 2013, e também de boa parte da temporada passada no Campeonato Brasileiro.
"Em um clube de quase 101 anos e famoso por grandes goleiros, você chegar aos dez que mais atuaram já é um número para se considerar", Prass
O mesmo Santos batido na decisão nacional atrapalhou os planos no primeiro semestre. Responsável por calar a Arena Corinthians na semifinal, o título do Campeonato Paulista ficou no quase na Vila Belmiro. Mas agora o final foi bem diferente.
Os números mostram que 2015 é o ano do goleiro e não só pelo primeiro título dele na elite pelo Verdão. São 68 jogos dos 71 feitos pelo time na temporada. No total, são 155 aparições - está entre os nove goleiros que mais jogaram. Ele não vai chegar aos 617 jogos de Leão, aos 532 de Marcos ou ainda aos 488 de Valdir de Moraes. Porém, a conquista nacional tem o registro da importância do goleiro. Foi assim em outras vitórias marcantes na história centenária. Ninguém fez mais defesas do que o arqueiro durante a Copa do Brasil.
O semblante aliviado pela permanência na Série A no mesmo Allianz Parque em 2014 se transformou em euforia quase um ano depois. Muito disso graças a Fernando Prass.
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