Goiânia está prestes a se tornar um destino inovador no cenário esportivo brasileiro. A cidade se prepara para receber um complexo urbanístico que abrigará a primeira praia de surf com ondas artificiais do Centro-Oeste. Este projeto audacioso é fruto de uma parceria com a empresa espanhola Wavegarden, reconhecida mundialmente por sua tecnologia de geração de ondas controladas.
O empreendimento será realizado por uma unidade do Grupo Flamboyant, responsável por projetos icônicos na região. A proposta é transformar o local em um polo de turismo esportivo e lazer urbano, atendendo à crescente demanda por experiências ao ar livre em ambientes controlados.
Como funcionará a praia artificial em Goiânia?
A tecnologia de ondas artificiais será operada pela Wavegarden, que já implementou sistemas semelhantes em países como Austrália e Estados Unidos. Este sistema permite a criação de ondas perfeitas, ajustáveis em altura e intensidade, adequadas tanto para iniciantes quanto para surfistas experientes.
O CEO da Wavegarden, José Manuel Odriozola, destacou que o objetivo é democratizar o surf, oferecendo condições ideais para treinamento e prática recreativa, mesmo em regiões sem litoral. Em Goiânia, o projeto incluirá espaços de convivência, escola de surf, áreas de alimentação e um resort urbano, formando um complexo multifuncional.

Qual será o impacto econômico e turístico?
Especialistas em turismo e urbanismo preveem um impacto econômico significativo com a criação de empregos diretos e indiretos. A estrutura pode posicionar Goiânia como um destino turístico alternativo, atraindo eventos e visitantes de todo o Brasil. A turismóloga Bruna Guedes ressalta que o projeto pode impulsionar setores como hotelaria, gastronomia e comércio local.
Além disso, a valorização imobiliária nas áreas próximas ao complexo é esperada, seguindo o padrão dos empreendimentos do Grupo Flamboyant, que priorizam integração paisagística e acessibilidade.
O projeto segue tendências globais de urbanismo sustentável?
O projeto em Goiânia está alinhado com uma tendência global de desenvolvimento urbano sustentável. Cidades como Bristol e São Paulo já investem em estruturas esportivas como vetores de desenvolvimento. A arquiteta Mariana Souza destaca que esses equipamentos urbanos promovem pertencimento e atraem especialmente os jovens.
A proposta inclui tecnologias de baixo consumo hídrico, reaproveitamento de água e uso de painéis solares, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.
Quais são os próximos passos para a realização do projeto?
Embora o planejamento esteja avançado, ainda não há uma data oficial para o início das obras ou inauguração. O Grupo Flamboyant deve anunciar em breve detalhes sobre licenciamento ambiental e cronograma de construção. Enquanto isso, o projeto já gera expectativa nas redes sociais e entre praticantes de esportes aquáticos, que veem na estrutura uma oportunidade única de lazer em Goiânia.