Michael Phelps, a lenda das piscinas olímpicas, não é apenas conhecido por suas medalhas, mas também pelo curioso consumo calórico que sustentava seu desempenho. Durante os períodos de treinamento intenso, Phelps chegava a consumir 12.000 calorias por dia, um número que intriga até os nutricionistas.
- Detalhes da dieta que suportava seus treinos exaustivos.
- Ajustes alimentares durante os Jogos Olímpicos de 2016.
- Impactos diretos dessa alimentação na sua performance.
Como funcionava a rotina alimentar de 12.000 calorias de Phelps?
Nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, Phelps não apenas deixou uma marca nas competições, mas também impressionou com a sua robusta dieta de 12.000 calorias. Dividia suas refeições em três partes, garantindo aproximadamente 4.000 calorias por refeição. No café da manhã, tinha pratos como grandes sanduíches de ovo frito e três panquecas de chocolate. Este consumo era uma necessidade frente ao rigor dos treinos épicos que ele enfrentava diariamente.
As demais refeições não ficavam atrás. No almoço, uma vasta porção de massa e sanduíches eram acompanhados por bebidas energéticas. O jantar ecoava o almoço em magnitude, porém, incluía uma pizza completa. Essa combinação era vital para sustentar o nível energético sob a intensidade dos treinos que podiam durar até seis horas.
Por que Phelps mudou sua dieta para os Jogos de 2016?
Ao longo da carreira, Phelps percebeu a necessidade de adaptar sua alimentação às exigências do seu corpo e a um planejamento de carreira mais sustentável. Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, sua ingestão calórica foi reduzida para 3.500 calorias diárias, um reflexo da diminuição da intensidade de seus treinos, agora entre duas a quatro horas diárias.
Essa mudança também marca uma conscientização crescente sobre nutrição e longevidade no esporte. Uma abordagem mais balanceada não apenas sustentou sua performance, mas também favoreceu uma recuperação adequada e uma melhora constante em sua saúde geral.

Qual era a estrutura científica por trás da dieta hipercalórica?
A dieta de 12.000 calorias estava longe de ser uma alimentação desordenada; ao contrário, era bem calculada. Ela era repleta de carboidratos, que ofereciam a fonte primária de energia para os treinos intensos. As proteínas, por sua vez, eram cruciais para a recuperação e construção muscular.
Além disso, as gorduras serviam ao equilíbrio hormonal e a um suporte energético prolongado. As bebidas energéticas, por outro lado, garantiam a reposição de eletrólitos. Essa dieta, ao oferecer todos os macros, maximizava o desempenho e acelerava a recuperação após os exercícios extenuantes.
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Como a dieta contribuiu diretamente para as conquistas esportivas?
O regime hipercalórico de Phelps não foi um capricho, mas sim uma ferramenta essencial para suas vitórias. A energia derivada dessa dieta extensiva permitia longas sessões de treino de alta intensidade, crucial para desenvolver suas habilidades únicas na natação. Mais do que isso, a recuperação otimizada favorecia a constância nos treinos, reduzindo sustos com lesões.
Porém, vale sublinhar que essa dieta foi especialmente desenhada para ele. Para a maioria, uma ingestão calórica semelhante teria mais desvantagens do que benefícios, levando a potenciais ganhos de peso e problemas de saúde.
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Que lições os atletas amadores podem extrair da experiência de Phelps?
Mesmo que você não esteja planejando consumir 12.000 calorias por dia, a dieta de Phelps oferece certos aprendizados para qualquer atleta. Ajustar a alimentação conforme as demandas de treino e a fase da carreira é vital, e buscar auxílio profissional pode fazer a diferença entre estagnar e evoluir.
Diversos especialistas em nutrição esportiva podem ajudar a criar um plano alimentar que considere suas necessidades exclusivas, promovendo desempenho otimizado e recuperação eficaz, independentemente do nível esportivo.