A trend “morango do amor” que viralizou nas redes sociais trouxe uma nova perspectiva sobre como os apelidos de frutas podem ser carinhosos e marcantes. No futebol brasileiro, essa tradição de apelidar jogadores com nomes de frutas existe há décadas e criou alguns dos personagens mais queridos do esporte nacional.
- Descobrir os jogadores mais famosos que carregaram apelidos de frutas durante suas carreiras
- Conhecer as histórias por trás desses apelidos únicos e como surgiram
- Relembrar conquistas importantes desses atletas em grandes clubes brasileiros
Paulo Cézar Caju: o campeão mundial que marcou uma geração

Paulo Cézar Lima, eternizado como Paulo Cézar Caju, é certamente o jogador com apelido de fruta mais famoso da história do futebol brasileiro. O meia-atacante conquistou seu lugar na seleção brasileira que venceu a Copa do Mundo de 1970, no México.
Seu apelido surgiu ainda na infância, quando os amigos notaram sua semelhança física com a fruta tropical. No Botafogo, clube onde se destacou na década de 1970, Caju se tornou ídolo absoluto da torcida alvinegra e referência técnica para gerações futuras.
Além do título mundial, Paulo Cézar Caju acumulou conquistas importantes pelo Botafogo, incluindo o Campeonato Carioca de 1967 e 1968. Sua trajetória internacional também incluiu passagens marcantes por clubes franceses, onde levou o futebol brasileiro para a Europa.
Manga: o colombiano que conquistou o coração dos torcedores brasileiros
Andrés Ramiro Escobar Díaz, conhecido simplesmente como Manga, trouxe sua técnica refinada da Colômbia para encantar torcidas no Brasil. O atacante passou por clubes importantes como Vasco da Gama e CSA, deixando sua marca com gols decisivos e jogadas de alta qualidade técnica.
No Vasco, Manga se destacou pela versatilidade e capacidade de criar jogadas em diferentes posições do campo. Sua passagem pelo clube carioca foi marcada por atuações memoráveis que fizeram a torcida cruz-maltina adotar o colombiano como um dos seus.
O apelido Manga acompanhou o jogador desde os tempos de juventude na Colômbia, relacionado tanto ao formato de seu rosto quanto ao seu estilo doce de jogar. No CSA, continuou demonstrando a mesma dedicação que o caracterizou durante toda a carreira.
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Renato Cajá: o meio-campista que brilhou no Nordeste
Renato Adriano Jacó Morais, mais conhecido como Renato Cajá, construiu uma carreira sólida no futebol nordestino e se tornou referência em sua posição. O volante ganhou destaque especial por sua liderança em campo e capacidade de organizar o meio-campo de suas equipes.
Seu apelido surgiu durante a juventude, quando companheiros de equipe associaram seu sobrenome Jacó com a famosa fruta regional. Cajá abraçou o apelido com orgulho e o transformou em marca registrada de sua identidade futebolística.
Durante sua trajetória, Renato Cajá se destacou em clubes nordestinos importantes, conquistando títulos estaduais e ganhando reconhecimento pela consistência de suas atuações. Sua dedicação ao futebol regional o transformou em ídolo de várias torcidas.
Márcio Mixirica: a velocidade e a alegria em campo

Márcio Mandinga dos Santos, carinhosamente apelidado de Márcio Mixirica, trouxe velocidade e alegria para os gramados onde atuou. O atacante ficou conhecido pela habilidade de driblar adversários e criar oportunidades de gol com sua agilidade característica.
O apelido Mixirica, referência à pequena fruta cítrica, surgiu pela estatura do jogador e sua personalidade vibrante dentro e fora de campo. Mixirica se tornou sinônimo de futebol arte e entretenimento para os torcedores que tiveram o privilégio de vê-lo jogar.
Sua carreira foi marcada por passagens memoráveis em clubes de diferentes regiões do país, sempre deixando saudade nas torcidas pela forma única de encarar o futebol. A dedicação e o carisma de Márcio Mixirica o transformaram em personagem querido do futebol brasileiro.
Guilherme Tomate: o defensor que ganhou fama nacional
Guilherme Roberto dos Santos, eternizado como Guilherme Tomate, conquistou seu espaço no futebol brasileiro através da determinação e qualidade técnica como zagueiro. Sua trajetória profissional foi construída com base na dedicação aos treinamentos e na busca constante por evolução.
O curioso apelido Tomate nasceu ainda nas categorias de base, quando colegas de equipe notaram o formato arredondado de seu rosto e sua tendência a ficar vermelho durante os jogos mais intensos. Tomate abraçou o apelido com bom humor e o carregou com orgulho ao longo da carreira.
Como defensor, Guilherme Tomate se destacou pela capacidade de antecipar jogadas adversárias e pela liderança exercida no setor defensivo. Sua presença em campo sempre transmitiu segurança para companheiros e tranquilidade para as torcidas que o apoiaram.
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Os apelidos de frutas fazem parte da essência do futebol brasileiro
A tradição de criar apelidos carinhosos no futebol brasileiro encontra nos nomes de frutas uma fonte inesgotável de criatividade e afeto. Esses jogadores provaram que um apelido pode se tornar muito mais marcante que o nome de batismo.
- Os apelidos de frutas no futebol brasileiro representam carinho e proximidade entre jogadores e torcedores
- Atletas como Paulo Cézar Caju, Manga e Renato Cajá mostraram que esses nomes podem acompanhar conquistas históricas
- A diversidade regional do Brasil se reflete também na variedade de frutas que inspiram os apelidos dos craques