Ao longo dos últimos anos, a compreensão sobre os benefícios do exercício físico foi ampliada para além da saúde corporal. Pesquisas recentes indicam que a prática regular de atividades físicas desempenha um papel essencial na manutenção da saúde cerebral, influenciando diretamente a cognição, o humor e a prevenção de doenças neurodegenerativas.
Estudos científicos realizados até 2025 apontam que manter o corpo em movimento pode ser uma das estratégias mais eficazes para preservar a função cerebral ao longo da vida. O exercício físico, além de promover bem-estar geral, atua como um aliado importante na proteção contra condições como Alzheimer e Parkinson, contribuindo para uma vida mais ativa e saudável.
Como o exercício físico beneficia o cérebro?
A relação entre atividade física e saúde cerebral é explicada por diversos mecanismos biológicos. Um dos principais efeitos é o aumento do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que garante o fornecimento adequado de oxigênio e nutrientes essenciais para o funcionamento dos neurônios. Esse processo favorece a clareza mental e pode melhorar o desempenho em tarefas cognitivas.
Outro ponto relevante é a estimulação da neurogênese, ou seja, a formação de novos neurônios, especialmente em áreas associadas à memória e ao aprendizado. Além disso, a prática de exercícios promove a liberação de fatores neurotróficos, como o BDNF, uma proteína que auxilia no crescimento e na sobrevivência das células cerebrais. Esses fatores funcionam como verdadeiros “fertilizantes” para o cérebro, fortalecendo as conexões neurais.
- Aumento do fluxo sanguíneo: mais oxigênio e nutrientes para o cérebro.
- Estimulação da neurogênese: formação de novos neurônios.
- Liberação de fatores neurotróficos: proteção e fortalecimento das células cerebrais.
- Redução da inflamação: combate a processos que podem prejudicar o cérebro.

Exercício físico pode prevenir doenças neurodegenerativas?
Pesquisas apontam que pessoas fisicamente ativas apresentam menor risco de desenvolver doenças como demência, Alzheimer e Parkinson. Modalidades que exigem coordenação motora, raciocínio e memória, como dança, esportes coletivos e artes marciais, parecem oferecer benefícios ainda mais expressivos para a saúde mental.
Além de atuar na prevenção, a atividade física pode contribuir para retardar a progressão de doenças neurodegenerativas já diagnosticadas. Isso ocorre porque o exercício reduz processos inflamatórios e o estresse oxidativo, fatores que podem acelerar o declínio cognitivo. Dessa forma, investir em um estilo de vida ativo representa uma estratégia eficaz para preservar a qualidade de vida e a autonomia ao longo dos anos.
- Praticar atividades aeróbicas regularmente.
- Incluir exercícios que estimulem a coordenação e o raciocínio.
- Manter uma rotina consistente de movimentação.
O entendimento atual reforça que cuidar do corpo é também cuidar da mente. A adoção de hábitos saudáveis, com destaque para a prática de exercícios físicos, pode ser decisiva para garantir um cérebro ativo e uma vida mais saudável em todas as fases.