A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico progressivo que afeta principalmente o controle dos movimentos. Caracterizada por sintomas como tremores, rigidez muscular e lentidão motora, essa condição costuma se manifestar em pessoas com mais de 60 anos, embora casos em indivíduos mais jovens também ocorram. O impacto do Parkinson vai além das limitações físicas, influenciando aspectos emocionais e sociais do cotidiano dos pacientes.
Nos últimos anos, avanços no diagnóstico e no tratamento têm contribuído para melhorar a qualidade de vida das pessoas que convivem com o Parkinson. A identificação precoce dos sintomas e a adoção de estratégias multidisciplinares são fatores essenciais para controlar a progressão da doença e minimizar seus efeitos. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, cerca de 1% da população mundial acima dos 65 anos apresenta sinais dessa enfermidade, e a tendência é de crescimento nos próximos anos devido ao envelhecimento populacional.

O que é a Doença de Parkinson?
A Doença de Parkinson é classificada como uma enfermidade neurodegenerativa, ou seja, resulta da degeneração progressiva de células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina. Esse neurotransmissor desempenha papel fundamental na coordenação dos movimentos, e sua deficiência leva ao surgimento dos sintomas motores característicos. Além dos tremores, pacientes podem apresentar alterações na fala, escrita, equilíbrio e postura.
Embora a causa exata do Parkinson ainda não seja totalmente compreendida, fatores genéticos e ambientais podem contribuir para o desenvolvimento da doença. A maioria dos casos ocorre de forma esporádica, sem histórico familiar, mas há registros de predisposição genética em algumas famílias. O diagnóstico costuma ser clínico, baseado na avaliação dos sintomas e na exclusão de outras condições neurológicas.
Quais são os principais sintomas do Parkinson?
Os sintomas da Doença de Parkinson variam de pessoa para pessoa, mas alguns sinais são considerados clássicos. Entre eles, destacam-se:
- Tremores: geralmente começam em uma das mãos e podem se espalhar para outros membros.
- Rigidez muscular: sensação de músculos enrijecidos, dificultando movimentos simples.
- Lentidão motora: movimentos tornam-se mais lentos e tarefas cotidianas exigem maior esforço.
- Alterações posturais: inclinação do tronco e dificuldade para manter o equilíbrio.
- Problemas na fala e escrita: voz pode ficar mais baixa e a caligrafia, menor e menos legível.
Além dos sintomas motores, muitos pacientes enfrentam desafios emocionais, como ansiedade e depressão, e podem apresentar distúrbios do sono e alterações cognitivas ao longo do tempo.