Na noite de 7 para 8 de setembro de 2025, um fenômeno celeste raro acontecerá: o eclipse lunar total mais longo do ano, com impressionantes 82 minutos de duração. Durante este período, a Lua ficará completamente imersa na sombra da Terra, ganhando a coloração avermelhada característica conhecida como “Lua de Sangue”.
Embora o Brasil não esteja na zona de visibilidade direta do fenômeno, os brasileiros poderão acompanhar cada momento através de transmissões ao vivo no YouTube e outras plataformas digitais, com início às 12h28 no horário de Brasília.
Como acompanhar o eclipse lunar no Brasil?
Para os brasileiros que desejam presenciar este espetáculo astronômico, a observação direta não será possível devido à nossa posição geográfica. A Lua estará abaixo do horizonte durante o evento, impossibilitando a visualização a olho nu em território nacional.
Felizmente, o Observatório Nacional realizará transmissão ao vivo através do programa “O Céu em Sua Casa” no YouTube, começando às 12h do dia 7 de setembro. Outras plataformas de astronomia internacional também oferecerão cobertura completa do fenômeno com comentários especializados.
Qual será o horário do eclipse no Brasil?
O cronograma completo do eclipse lunar seguirá os seguintes horários no fuso de Brasília:
- 12h28: Início da fase penumbral com leve escurecimento
- 13h27: Eclipse parcial começa com a umbra cobrindo parte da Lua
- 14h30 às 15h52: Fase total da “Lua de Sangue” com máximo às 15h12
- 17h55: Fim completo do eclipse
Por que a Lua fica vermelha durante o eclipse?
A fascinante coloração avermelhada da Lua durante um eclipse total ocorre devido à interação da luz solar com a atmosfera terrestre. Mesmo quando completamente encoberta pela sombra da Terra, a Lua ainda recebe luz solar filtrada.
A atmosfera terrestre espalha as cores azul e violeta da luz branca do Sol, permitindo que apenas as tonalidades vermelhas e alaranjadas atravessem e alcancem a superfície lunar. Fatores como poeira atmosférica, poluição ou até mesmo cinzas de erupções vulcânicas podem intensificar essa coloração única.
Onde o eclipse será visível ao vivo?
O espetáculo da Lua de Sangue será diretamente visível em várias regiões do hemisfério oriental. As áreas com melhor visibilidade incluem:
- Europa: Visibilidade completa durante toda a noite
- África: Eclipse visível em grande parte do continente
- Leste da Austrália e Nova Zelândia: Condições ideais de observação
- Partes da Ásia: Especialmente regiões ocidentais

Quando teremos um eclipse visível no Brasil?
Para os entusiastas brasileiros da astronomia, a boa notícia é que a espera não será muito longa. Em 3 de março de 2026, um novo eclipse lunar total será visível diretamente no Brasil, com duração similar ao de setembro de 2025.
Este próximo evento permitirá que os brasileiros observem o fenômeno a olho nu, sem depender de transmissões online. Será uma oportunidade única para observadores amadores e profissionais da astronomia experimentarem diretamente a majestade de uma Lua de Sangue.
Dicas para acompanhar a transmissão online
Para aproveitar ao máximo a experiência do eclipse lunar através das transmissões digitais, algumas estratégias podem enriquecer sua observação:
- Conexão estável: Garanta internet de qualidade para evitar interrupções
- Tela maior: Use monitor ou TV para melhor visualização dos detalhes
- Participação interativa: Acompanhe os chats ao vivo para tirar dúvidas com especialistas
- Gravação: Salve momentos marcantes para revisitar posteriormente
A importância científica dos eclipses lunares
Além do espetáculo visual, os eclipses lunares totais fornecem dados valiosos para a comunidade científica. A coloração da Lua durante o evento pode revelar informações sobre as condições da atmosfera terrestre, incluindo níveis de poluição e presença de partículas suspensas.
Astrônomos utilizam esses dados para monitorar mudanças climáticas e eventos geológicos recentes, como erupções vulcânicas que podem afetar a aparência do eclipse. A duração excepcional de 82 minutos permitirá coleta de dados mais detalhada do que eventos mais curtos.