O futebol mundial presenciou ao longo de sua história formações ofensivas que encantaram multidões e conquistaram títulos memoráveis. Assim como o Quarteto Fantástico dos quadrinhos criados por Stan Lee e Jack Kirby em 1961, essas combinações de quatro jogadores se tornaram lendárias por sua sincronia e talento.
Com o lançamento do novo filme do Quarteto Fantástico previsto para 24 de julho de 2025, relembramos os quartetos mais marcantes da história do futebol:
- Seleções nacionais que fizeram história em Copas do Mundo com ataques devastadores
- Clubes europeus e sul-americanos que dominaram suas respectivas décadas
- Combinações táticas que revolucionaram o futebol moderno e inspiraram gerações
A origem dos super-heróis brasileiros na década de 1950
A seleção brasileira dos anos 1950 apresentava um quarteto ofensivo que encantava o mundo: Friaça, Zizinho, Jair da Costa e Ademir Menezes. Essa formação representou o início da era dourada do futebol nacional, mesmo antes das conquistas em Copas do Mundo.
Ademir Menezes se destacava como artilheiro nato, enquanto Zizinho comandava as jogadas com sua visão privilegiada. Jair da Costa trazia velocidade pelas pontas, e Friaça completava o quarteto com dribles desconcertantes.
Essa geração estabeleceu as bases do futebol-arte brasileiro. Embora não tenha conquistado a Copa de 1950 em casa, o quarteto influenciou diretamente as gerações seguintes que levariam o Brasil ao topo do futebol mundial.
A Hungria mágica de 1954 e seus números impressionantes

A seleção húngara de 1954 apresentou um dos quartetos mais letais da história das Copas do Mundo. Puskas, Czibor, Kocsis e Hidegkuti formaram um ataque que marcou 27 gols na competição, recorde que permanece até hoje em mundiais.
Ferenc Puskas liderava o grupo com sua precisão nos chutes e liderança em campo. Zoltán Czibor trazia velocidade pela esquerda, enquanto Sándor Kocsis se especializava em cabeceadas certeiras.
Nandor Hidegkuti revolucionou o futebol ao atuar como centroavante recuado, criando espaços para os companheiros. Apesar de perder a final para a Alemanha, a Hungria deixou um legado tático que influencia o futebol moderno.
Santos e Barcelona nos anos 1960 e 1990

O Santos da década de 1960 apresentava Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe como seu quarteto ofensivo principal. Esta formação conquistou dois títulos da Libertadores e revolucionou o futebol sul-americano com seu estilo inovador.
Pelé dispensava apresentações como o maior talento individual da história. Coutinho comandava o meio-campo com passes precisos, enquanto Dorval e Pepe garantiam a amplitude ofensiva necessária para as jogadas elaboradas.
Décadas depois, o Barcelona dos anos 1990 reuniu Romário, Julio Salinas, Stoichkov e Laudrup em um quarteto que encantou a Europa. A combinação entre o talento brasileiro de Romário, a técnica búlgara de Stoichkov e a elegância dinamarquesa de Laudrup criou um espetáculo único.
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As seleções brasileiras que conquistaram corações em 1970 e 1982
A Copa de 1970 apresentou o que muitos consideram o melhor quarteto ofensivo da história: Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Esta formação conquistou o tricampeonato mundial de forma majestosa, jogando um futebol que permanece como referência.
Pelé vivia seu auge como jogador completo, Tostão trazia inteligência tática excepcional, Jairzinho garantia velocidade e finalização pelas pontas, enquanto Rivelino encantava com sua canhotada precisa.
Em 1982, outro quarteto brasileiro marcou época mesmo sem conquistar o título: Falcão, Sócrates, Zico e Éder. Esta seleção é lembrada pelo futebol-arte apresentado, especialmente no jogo contra a Itália que eliminou o Brasil da Copa.
A combinação entre a elegância de Sócrates, a genialidade de Zico, a precisão de Falcão e a força de Éder criou uma das seleções mais admiradas da história, apesar do resultado final decepcionante.
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Os galácticos modernos que definiram uma era
O Real Madrid dos anos 2000 reuniu Zidane, Beckham, Figo e Ronaldo em um quarteto que transcendeu o futebol. Esta formação, conhecida como “Galácticos”, representou o auge do marketing esportivo mundial.
Zinedine Zidane trazia classe e técnica francesa, David Beckham garantia precisão nos passes e cobrança de faltas, Luís Figo oferecia dribles e velocidade, enquanto Ronaldo Fenômeno mantinha sua capacidade de finalização única.
A Copa de 2006 apresentou um quarteto brasileiro formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno e Adriano. Apesar das expectativas elevadas, esta seleção não correspondeu ao esperado, sendo eliminada pela França nas quartas de final.
O novo filme do Quarteto Fantástico, previsto para julho de 2025, resgata a essência dos super-heróis criados na HQ Fantastic Four #1 de 1961 pela Marvel Comics. Assim como no futebol, a combinação de talentos diferentes pode criar algo verdadeiramente especial:
- Os quartetos históricos do futebol provaram que a química entre jogadores supera talentos individuais
- Cada formação deixou sua marca única no esporte, influenciando gerações posteriores
- A magia acontece quando quatro talentos se unem por um objetivo comum, seja nos quadrinhos ou nos gramados