O Oasis está de volta aos palcos após um hiato de 16 anos, reunindo novamente os irmãos Liam e Noel Gallagher. Formada na cidade inglesa de Manchester, a banda sempre teve uma conexão especial com o futebol, especialmente com o Manchester City, time do coração dos irmãos.
Três aspectos marcantes unem rock e futebol na história do Oasis:
- A turnê de 2025 celebra o 30º aniversário do álbum “(What’s the Story) Morning Glory?” após separação em 2009
- Os irmãos Gallagher são torcedores fanáticos do Manchester City desde a infância
- Entre os fãs ilustres da banda estão o ex-atacante Del Piero e o técnico Pep Guardiola
Como Manchester City influenciou o retorno do Oasis
Liam e Noel Gallagher nasceram e foram criados em Manchester, tornando-se torcedores fiéis do Manchester City desde o final da década de 1960. A paixão pelo clube azul de Manchester sempre foi uma constante na vida dos irmãos.
Em maio de 2023, quando o Manchester City caminhava para a final da Champions League, Liam foi questionado nas redes sociais se o Oasis voltaria caso o clube ganhasse a competição. Sua resposta foi direta: “Estou pronto”.
O Manchester City venceu a Inter de Milão por 1×0 na final da Champions League de 2023, conquistando o título. Mais de um ano depois, em agosto de 2024, os irmãos Gallagher anunciaram oficialmente o retorno da banda aos palcos.
A conexão entre o sucesso do time e a reconciliação dos irmãos não passou despercebida pelos fãs. Muitos acreditam que a conquista da Champions League pelo Manchester City foi um fator decisivo para que eles deixassem as diferenças de lado.
Por que a torcida do City canta músicas do Oasis
@simonedbortoli Oasis Don’t look back in Anger Cardiff, UK 04.07.2025 #oasis #oasis2025 #liamgallagher #noelgallagher #cardiff #principalitystadium #firstconcert #04jul2025 #dontlookbackinanger ♬ som original – simonedbortoli
A música “Don’t Look Back In Anger” se tornou um hino não oficial do Manchester City. A torcida costuma cantar essa clássica canção do Oasis nos jogos no Etihad Stadium, criando momentos emocionantes nas arquibancadas.
A música ganhou significado especial para a cidade de Manchester após o atentado terrorista na Manchester Arena em maio de 2017. Na ocasião, milhares de pessoas se reuniram no centro da cidade e cantaram espontaneamente “Don’t Look Back In Anger” em homenagem às vítimas.
Durante os shows da turnê atual, Pep Guardiola foi filmado cantando a música junto com mais de 70 mil fãs no Heaton Park, em Manchester. O técnico do City recebeu uma dedicatória especial de Liam Gallagher, que o chamou de “o maior treinador de todos os tempos”.
A presença de Guardiola no show demonstra como o Oasis transcende gerações e nacionalidades, unindo pessoas através da música e do futebol.
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Quais personalidades famosas são fãs declarados do Oasis
Entre os fãs ilustres da banda está Alessandro Del Piero, ex-atacante italiano campeão da Copa do Mundo de 2006. O jogador da Juventus é amigo pessoal dos irmãos Gallagher e chegou a aparecer no videoclipe “Lord Don’t Slow Me Down” em 2005.
No clipe, Del Piero autografa sua camisa da Juventus e a entrega aos membros da banda, demonstrando a amizade que existe entre eles. Essa conexão entre o futebol italiano e o rock britânico ilustra o alcance global da música do Oasis.
Além de Del Piero, o técnico Pep Guardiola se tornou um fã declarado da banda. Recentemente, ele foi flagrado assistindo ao show de reunião em Manchester, cantando junto com a multidão e recebendo homenagens dos próprios músicos.
A banda também conta com fãs famosos como o diretor Alfonso Cuarón (vencedor do Oscar), o comediante Eugenio Derbez e diversos artistas internacionais que cresceram ouvindo os sucessos do britpop dos anos 90.
Quando foi a última apresentação antes da reunião
A última apresentação do Oasis aconteceu em 28 de agosto de 2009, no festival Rock en Seine, em Paris. A banda se separou após uma briga entre os irmãos Gallagher nos bastidores do evento.
O conflito final envolveu Liam quebrando uma das guitarras favoritas de Noel, que considerou o ato como a gota d’água. Noel anunciou sua saída da banda através de um comunicado onde disse que não conseguiria trabalhar com Liam “nem por mais um dia”.
Agora, em 2025, eles retornam para celebrar os 30 anos do álbum “(What’s the Story) Morning Glory?”, um dos marcos do movimento britpop. A turnê mundial começou em julho no País de Gales e passará por vários continentes.
O Brasil receberá duas apresentações em São Paulo, nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Estádio do Morumbi. Será a primeira vez que a banda se apresenta na América do Sul em 16 anos.
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Como a música conecta futebol e rock de forma única
@oasis ‘Because we need each other We believe in one another’ #oasislive25 ♬ Acquiesce – Remastered – Oasis
A história do Oasis demonstra como música e futebol podem se entrelaçar de maneira profunda e duradoura. Os irmãos Gallagher sempre usaram camisas do Manchester City em shows e entrevistas, ajudando a popularizar o clube mundialmente.
Quando o Oasis se formou em 1991, o Manchester City ainda não havia se transformado no gigante atual. Os irmãos permaneceram fiéis ao time mesmo durante os períodos de dificuldade, demonstrando uma lealdade que transcende resultados.
A influência foi mútua: enquanto a banda ajudou a projetar o City internacionalmente, o clube inspirou letras e momentos marcantes na carreira dos músicos. Essa simbiose entre arte e esporte é rara e especial.
O Oasis prova que música e futebol são paixões que se complementam
A reunião do Oasis após 16 anos representa mais do que apenas o retorno de uma banda icônica. Simboliza como as paixões genuínas – seja pela música ou pelo futebol – podem superar diferenças pessoais e unir pessoas ao redor do mundo.
Principais lições da trajetória entre Oasis e futebol:
- A lealdade aos times de futebol pode influenciar decisões artísticas importantes, como demonstrou a conexão com o título da Champions League
- Músicas podem se tornar hinos esportivos e símbolos de resistência, como aconteceu com “Don’t Look Back In Anger”
- A combinação entre rock e futebol cria conexões globais que transcendem barreiras culturais e geracionais