Os esportes “phygital” representam uma nova tendência que une elementos do mundo físico e do universo digital em competições esportivas. O termo é uma junção das palavras “physical” (físico) e “digital”, e descreve modalidades em que atletas interagem tanto com equipamentos reais quanto com ambientes virtuais. Essa fusão tem ganhado destaque desde o início da década de 2020, acompanhando o avanço da tecnologia e o crescimento dos esportes eletrônicos.
O conceito surgiu a partir da necessidade de inovar o entretenimento esportivo, proporcionando experiências mais imersivas e dinâmicas. Eventos pioneiros, como a Phygital Games League, ajudaram a consolidar a prática, trazendo à tona competições em que a habilidade física e a destreza digital são igualmente importantes. Em 2025, o segmento já se consolidou como uma das principais tendências do cenário esportivo global.
Como funcionam as competições de esportes “phygital”?
As competições de esportes “phygital” são estruturadas para integrar desafios físicos e digitais em uma mesma disputa. Os participantes podem, por exemplo, correr em uma pista real e, em seguida, enfrentar adversários em um ambiente virtual, utilizando sensores e dispositivos de realidade aumentada. O objetivo é testar tanto a performance atlética quanto a capacidade de adaptação tecnológica dos competidores.
Esses eventos costumam ser divididos em etapas. Em uma fase, os atletas realizam atividades físicas tradicionais, como arremessos, corridas ou saltos. Na sequência, eles interagem com plataformas digitais, como simuladores ou jogos eletrônicos, onde precisam demonstrar raciocínio rápido e habilidades motoras refinadas. A pontuação final geralmente resulta da soma dos desempenhos nos dois ambientes.
Quais são os principais exemplos de esportes “phygital” atualmente?
Entre os exemplos mais conhecidos de esportes “phygital” está o “phygital football”, em que jogadores disputam partidas em campo reduzido e, depois, controlam avatares em simuladores digitais para completar desafios. Outro destaque é o “phygital basketball”, que combina arremessos reais com etapas virtuais de precisão e estratégia em plataformas de realidade aumentada.
Além desses, surgiram modalidades como o “phygital running”, onde atletas correm em esteiras conectadas a cenários digitais, e o “phygital tennis”, que alterna entre jogos de quadra e desafios em videogames. Essas práticas têm atraído tanto o público jovem, acostumado com o universo gamer, quanto entusiastas de esportes tradicionais em busca de novidades.
Quais tecnologias tornam possível a fusão entre o real e o virtual nos esportes?

A integração entre o físico e o digital nos esportes “phygital” depende de tecnologias avançadas, como sensores de movimento, câmeras de rastreamento, realidade aumentada e realidade virtual. Esses recursos permitem que os movimentos dos atletas sejam capturados em tempo real e reproduzidos em ambientes digitais, garantindo uma experiência fluida e interativa.
Além disso, plataformas de inteligência artificial e sistemas de análise de dados são utilizados para monitorar o desempenho dos competidores, ajustar os desafios e garantir a precisão dos resultados. O desenvolvimento de equipamentos conectados, como tênis inteligentes e raquetes com sensores, também contribui para a evolução constante desse segmento esportivo.
Quais são os impactos dos esportes “phygital” no cenário esportivo e no entretenimento?
A chegada dos esportes “phygital” tem transformado a forma como o público consome e participa de eventos esportivos. Ao unir o dinamismo das atividades físicas com a interatividade dos jogos digitais, essas modalidades ampliam o alcance do esporte, atraindo novos públicos e promovendo a inclusão de pessoas com diferentes perfis e habilidades.
Para as organizações esportivas, a adoção do modelo “phygital” representa uma oportunidade de inovar em formatos de competição, criar novas experiências para os fãs e explorar parcerias com empresas de tecnologia. Em 2025, o segmento segue em expansão, apontando para um futuro em que a fronteira entre o real e o virtual se torna cada vez mais tênue no universo esportivo.