O litoral do estado de São Paulo enfrenta um desafio crescente com a erosão costeira, um fenômeno que afeta a integridade das praias e pode ter consequências significativas para as comunidades locais. Um levantamento recente realizado pelo Governo do Estado de São Paulo analisou 109 praias, identificando 61 delas com risco alto ou muito alto de erosão. Este estudo é crucial para a gestão de riscos e planejamento de ações de contenção.
As praias classificadas com risco de erosão estão mais vulneráveis a eventos extremos, como tempestades severas e marés elevadas, que podem causar danos significativos. O mapeamento atualizado serve como uma ferramenta de apoio para o ordenamento costeiro, ajudando a planejar medidas de adaptação e mitigação.
Como a erosão costeira impacta os esportes aquáticos?
A erosão costeira pode ter efeitos diretos em esportes aquáticos populares, como o surfe, caiaque e vela. Mudanças na formação das praias podem influenciar a qualidade e segurança das ondas, impactando principalmente os surfistas que frequentam as praias da região. Além disso, a alteração nas correntes e a perda de áreas de areia podem afetar locais de prática de beach soccer e vôlei de praia, tão comuns no litoral paulista. A proteção dessas áreas é fundamental não só para preservação ambiental, mas também para manter a prática esportiva segura e acessível.
Quais são as regiões mais afetadas pela erosão?
Entre as regiões mais afetadas, Ubatuba se destaca com 7 praias em risco, representando 20,5% das praias avaliadas na área. Iguape e São Sebastião também apresentam um número significativo de praias em risco, com 50% e 8,3%, respectivamente. Em contraste, Praia Grande não possui praias classificadas com risco alto ou muito alto, enquanto Santos e São Vicente têm praias com riscos elevados.
Ubatuba lidera em número absoluto de praias avaliadas, com um total de 34, seguida por São Sebastião, que conta com 24 praias analisadas. Este levantamento detalhado é essencial para entender a distribuição do risco de erosão ao longo do litoral paulista.
Como é classificado o risco de erosão?
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O risco de erosão é classificado em diferentes níveis, variando de baixo a muito alto. As praias que recebem a classificação de risco alto ou muito alto estão mais expostas a erosões costeiras agudas e inundações marinhas. Este novo mapeamento ajuda a identificar as áreas que necessitam de atenção prioritária para a implementação de medidas de contenção.
- Bertioga: Guaratuba, Itaguaré e Boracéia apresentam risco alto.
- Caraguatatuba: Tabatinga, Mocoóca, Massaguaçu e Caraguatatuba estão em risco alto, enquanto Martim de Sá possui risco muito alto.
- Ilha Comprida: A ilha inteira é classificada com risco muito alto.
- São Sebastião: Enseada e São Francisco têm risco muito alto.
- Ubatuba: Ubatumirim/Estaleiro, Barra Seca, Itaguá, Enseada, Dura, Lagoinha e Maranduba estão em risco muito alto.
Quais são as implicações para o futuro?
O avanço da erosão costeira tem implicações significativas para o futuro das comunidades litorâneas. A perda de terras e a destruição de infraestruturas podem afetar a economia local, especialmente em áreas dependentes do turismo. Além disso, a erosão pode comprometer habitats naturais e a biodiversidade local.
O mapeamento do risco de erosão costeira é um passo importante para a proteção do litoral de São Paulo. Com informações precisas, as autoridades podem planejar e implementar estratégias eficazes para mitigar os impactos da erosão e proteger as comunidades costeiras. O desafio é grande, mas com planejamento e ação coordenada, é possível minimizar os riscos e preservar o litoral para as futuras gerações.