A NBA, a principal liga de basquete do mundo, anunciou a introdução de inteligência artificial em suas competições. Essa inovação permitirá que as equipes utilizem robôs movidos por IA para otimizar seus treinos. A iniciativa começou com o Golden State Warriors, que já incorporou essa tecnologia em suas práticas diárias.
O anúncio foi feito durante o NBA All-Star 2025, no evento conhecido como ‘NBA All-Star Technology Summit’. Adam Silver, comissário da liga, apresentou o novo método de treinamento que promete transformar a forma como os jogadores se preparam para as partidas.
Quais são os robôs utilizados nos treinos da NBA?
Quatro robôs foram introduzidos para auxiliar nos treinos das equipes da NBA. Cada um deles desempenha funções específicas para melhorar o desempenho dos jogadores. Entre eles estão:
- A.B.E. (Automated Basketball Engine): Este robô é responsável por recuperar e lançar bolas para os jogadores, permitindo um treino de arremessos contínuo e sem interrupções.
- M.I.M.I.C. (Motion & Intercept Modular-Interface Coordination): Simula formações ofensivas e defensivas, rastreando movimentos e fornecendo feedback em tempo real.
- K.I.T. (Kinematic Interface Tool): Acompanha individualmente os jogadores, incentivando-os durante os exercícios na academia.
- B.E.B.E. (Bot-Enhanced Basics & Equipment): Auxilia na organização de equipamentos e na execução de atividades repetitivas, como inflar bolas de basquete.

Como a inteligência artificial está sendo utilizada no esporte brasileiro?
No Brasil, a inteligência artificial ainda não chegou às principais ligas esportivas, mas já está fazendo a diferença nas categorias de base do futebol. Um exemplo é o aplicativo CUJU, que utiliza IA para avaliar jovens atletas de forma democrática durante as peneiras.
O CUJU propõe uma série de exercícios e, após a avaliação dos movimentos e reações dos participantes, todos são ranqueados. Isso permite que os jovens atletas recebam informações sobre onde podem melhorar, ajudando no desenvolvimento de suas habilidades.
A inteligência artificial pode substituir o fator humano nos esportes?
Embora a inteligência artificial ofereça inúmeras vantagens, como a redução da complexidade e a automação de processos, ela não substitui o fator humano nos esportes. A avaliação de um jogador envolve impressões subjetivas e considerações que vão além dos dados objetivos, como carga de trabalho e intuição na identificação de talentos.
Nos clubes de futebol brasileiros, a IA é utilizada principalmente fora do campo, em áreas como atendimento ao sócio-torcedor e comunicação. Empresas como a Somos Young utilizam IA para melhorar a experiência dos torcedores, oferecendo atendimento rápido e eficiente por meio de canais como o WhatsApp.