Mundial de 24 Horas: Brasil define os 12 ultramaratonistas da seleção

Equipe brasileira é convocada para o competição, em Albi, na França, em outubro, que terá a participação de 350 ultramaratonistas de 45 países

O mineiro Luciano Alves é um dos 12 ultramaratonistas convocados para o Mundial de 24 Horas, na França, em outubro (Divulgação)
O mineiro Luciano Alves é um dos 12 ultramaratonistas convocados para o Mundial de 24 Horas, na França, em outubro (Divulgação)

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O Brasil já tem sua equipe para o Campeonato Mundial de 24 horas, que será disputado na cidade francesa de Albi, nos dias 26 e 27 de outubro.

O comitê técnico de ultramaratona, ligado à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), convocou 12 atletas para o evento, sendo seis no feminino e seis no masculino.

O critério usado pelo comitê foi baseado nos melhores desempenhos dos ultramaratonistas entre 2018 e 2019. Os convocados são:

No feminino
1. Silvia Tristão, com 190,75km, em Campinas (SP), em 2018;

2. Diana Bellon, com 183,695km, em Montevidéu, em 2018;

3. Valderez Pereira, com 175,2km, em Caieiras (SP), em 2018;

4. Maria Josi Tomás de Aquino, com 175km, em Las Palmas (Espanha), em 2018;

5. Dianne Shalddach, com 172km, em Caieiras (SP), em 2018; e

6. Ana Célia Corrêa, com 171,6 km, em Brasília, em 2018.

No masculino
1. - Luciano Alves, com 240km, em Termas Rio Hondo (Argentina), em 2019;

2. Flávio Vieira, com 218km, em Campinas (SP) em 2018;

3. Urbano Cracco, com 216,3km, em Termas Rio Hondo (Argentina), em 2018;

4. Cleber Isbin, com 209,202km, em Montevidéu, em 2019;

5. Gustavo Medeiros, com 208,63km, em Montevidéu, em 2018; e

6. Itacir Mochnacz, com 207,10km, em Campinas (SP), em 2018.

O Mundial será disputado em um circuito de 1,5km. Serão 350 ultramaratonistas de 45 países. Além do Brasil, estarão disputando países como Estados Unidos, Austrália, Japão, México, Uruguai, Argentina, França, Rússia, Itália, Espanha, Rússia, entre outros. A estimativa dos organizadores é que os melhores na categoria masculina corram mais de 265km e, na feminina, mais de 250km.

No último Mundial de 24 Horas, em 2017, em Belfast, na Irlanda do Norte, o campeão masculino foi o japonês Yoshihiko Ishikawa, com 161 voltas, totalizando 267,566km. O segundo colocado foi o sueco Johan Steene, com 161 voltas e 266,515km, e, em terceiro lugar, o polonês Sebastian Bialobrzeski, com 160 voltas e 265,535. O melhor brasileiro foi Flávio Vieira, com 121 voltas e 201km, terminando na 90ª posição.

Primeiro nome da lista de convocados, o mineiro Luciano Alves vai para seu segundo Mundial confiante em ter um bom resultado e fazer história na França.

- Hoje, meu maior o objetivo, é ser campeão mundial das 24 horas - diz ele, que, no mês passado, foi campeão da 24 Horas Termas de Rio Hondo, na Argentina, com 240km.

Cléber Isbin conseguiu sua classificação para o Mundial de 24 Horas em sua estreia nesse formato de ultramaratona, em maio passado.

"Me sinto muito feliz e lisonjeado em ter sido convocado", afirma Isbin, que foi vice-campeão da Ultramaraton de 24h Montevideo, com 209km, em maio. "Nunca imaginei ser um dos seis melhores ultramaratonistas do Brasil nesta modalidade que acabei de estrear".

O Mundial será disputado em um circuito de 1,5km. Serão 350 ultramaratonistas de 45 países. Além do Brasil, estarão disputando países como Estados Unidos, Austrália, Japão, México, Uruguai, Argentina, França, Rússia, Itália, Espanha, Rússia, entre outros. A estimativa dos organizadores é que os melhores na categoria masculina corram mais de 265km e, na feminina, mais de 250km.

No último Mundial de 24 Horas, em 2017, em Belfast, na Irlanda do Norte, o campeão masculino foi o japonês Yoshihiko Ishikawa, com 267,566km. O segundo colocado foi o sueco Johan Steene, com 266,515km, e, em terceiro lugar, o polonês Sebastian Bialobrzeski, com 265,535km.

O melhor brasileiro foi Flávio Vieira, com 199,934km, terminando na 90ª posição. Os outros brasileiros foram Carlos Henrique Rufino Gusmão, que terminou na 129ª colocação, com 170,262km. Já Luciano Alves de Sousa, ficou em  136º, com 163,448km, e Itamar Augusto Góes, em 140º, com 154,216km.

No feminino, um recorde mundial. A campeã polonesa Patrycja Bereznowska deu 156 voltas, totalizando 258,339km. Ela foi a primeira mulher a correr mais de 256km. Em segundo lugar ficou a também polonesa Aleksandra Niwinska, com 151 voltas e 251,078km. O terceiro lugar foi da americana Katalin Nagy, com 150 voltas e 248,970km. O brasileira Analu Brandão Shirota terminou na 88ª colocação, com 98 voltas e 161,938km.

Por equipes, o primeiro lugar ficou, no masculino, com o Japão, que totalizou 783,159km. O segundo lugar foi da Polônia, com 763,630km, e, em terceiro lugar, ficou os Estados Unidos, com 755,458km. O Brasil terminou na 26ª colocação, com 533,644km. Já no feminino, as americanas somaram 740,856km, seguidas das polonesas, com 740,234km. O terceiro lugar ficou com as alemãs, com 689,622km. 

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