Nadal e sua carreira marcada por lesões e tratamentos não-invasivos

Nadal colecionou ao longo da carreira 15 lesões diferentes, muitas delas crônicas.

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Nadal chora ao sentir lesão no músculo interno do quadril duante o Australian Open

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Nesta quinta-feira, o espanhol Rafael Nadal anunciou há pouco em Manacor, na Espanha, que parará por tempo indeterminado paa se recuperar da lesão adquirida durante o Australian Open no músculo interno do quadril, iliopsoe.

Entretanto, a lesão que marca o início do fim da carreira do espanhol, que pretende jogar em 2024 a última temporada de sua carreira é mais uma na lista de 14 lesões difeentes ao longo de 19 anos de circuito profissional.

Confira a lista de lesões do espanhol:


Pé esquerdo: A primeira vez que Nadal sofreu com uma lesão no pé esquedo foi ainda em 2004. O tenista tem uma condição chamada "pé plano", que é a diminuição do arco plantar, que pode ocorrer na infância durante o desenvolvimento físico ou através do uso e processo de envelhecimento do corpo.


A condição provoca uma mudança no centro de equilíbrio da passada e provoca desgastes tanto na musculatura do pé quanto nas articulações. A atividade esportiva de Nadal e sua maneira de jogar colaboraram com processos inflamatórios. 

As lesões no pé esquerdo atingiram o espanhol ainda nas temporadas 2005 e 2006, em que perdeu torneios importantes como Indian Wells em 2005 e o Australian Open 2006.

Em 2022, o espanhol conquistou o título em Roland Garros marcando seu 22º título do Gand Slam, jogando com o pé "anestesiado" por tratamento menos invasivo para a inflação crônica que possui.

Joelho Direito: A épica final de Wimbledon 2007 entre Nadal e o suíço Roger Federer marcou um início de um calvário físico para o espanhol, que agravou com aquela campanha na grama uma inflamação no joelho, que consolidou uma tendinite. Nadal jogou todo o verão do hemisfério norte naquela temporada entre tratamento da lesão e jogos, o que sobre carregou suca coxa e o forçou a parar em setembro.

A tendinite no joelho voltou a atrapalhar o espanhol e se fez presente nas temporadas 2009, 2010, 2017, 2018 e 2019.

Em 2009, o joelho foi levado ao limite durante a semifinal de Roland Garros em que perdeu do sueco Robin Soderling e a não recuperação fez o espanhol perder toda a temporada de gama. O joelho, desta vez com a coxa, voltou a tirar o espanhol do circuito em setembro daquele ano.

Já na temporada 2010, Nadal perdeu a temporada de saibro na América Latina e retirou um mês de descanso após Wimbledon para se recuperar.

Em 2017, Nadal perdeu os toneios de Roterdã e Marselha para se recuperar das dores no joelho e diminuir a inflamação. Em 2018, o espanhol ficou fora do circuito entre fevereiro e abril perdendo Indian Wells e Miami. Em 2019, a lesão o fez perder todos os torneios prévios a Wimbledon.

Coxa Direita: A musculatura da coxa direita em sua parte alta também causou problemas ao espanhol. A lesão em 2007 foi 'reflexiva' (consequência) de uma lesão anterior no joelho. A coxa, forçou Nadal a ficar fora do circuito durante todo o mês de setembro daquele ano. A lesão voltou a incomodar em 2009.

Quadril direito: Também uma lesão reflexiva das lesões e sobrecarga na perna, e em 2018 Nadal ainda perdeu o fim da temporada, que incluía o ATP Finals, após sua participação no US Open. Naquela ocasião, o quadril deu uma sobrecarga no tornozelo, que o espanhol optou por operar.

Tornozelo direito: Em 2015, o tornozelo direito do espanhol criou problemas. A falta de mobilidade e as dores contribuíram com uma eliminação precoce em Wimbledon, segunda rodada, e gerou muito desconforto. A região foi operada em 2018.

Costas: As costas de Rafa Nadal também lhe causaram problemas. A pimeia vez que a lesão se apresentou foi em 2006. já em 2014, Nadal sentiu a lesão durante todo o Australian Open, que resultou numa final dramática com vitória do suíço Stan Wawrinka.

Punho Direito: Uma inflamação no punho de Nadal mostrou-se séria na temporada 2014, porém, com uma diminuição de torneios jogados, Rafa conseguiu administrar a lesão.

Ante-braço direito: Em 2007 uma tendinite causou muito incômodo a Nadal que trabalhou com fisioterapia em boa parte da temporada de saibro para seguir jogando. Deu certo e o espanhol faturou quatro títulos, dentre eles Monte Carlo, Roma e Roland Garros.

Joelho Esquerdo: Para além das lesões no joelho direito, Rafa é portador da Síndrome de Muller-Weiss no joelho esquerdo. Trata-se de uma lesão crônica, degenerativa e inoperável, cujo tatamento é o repouso.


Esta foi uma das lesões mais gaves enfrentadas pelo espanhol na carreira. Em 2009 a lesão foi detectada e tratada. Já em 2012, a lesão evoluiu e o tenista perdeu todo o segundo semestre tentando tratar o problema, após sua eliminação em Wimbledon.

O problema foi tão sério, que a aposentadoria do espanhol foi cogitada. Rafa entrou na temporada 2013 sem consegui estar pronto para o Australian Open e fez seu retorno triunfal ao circuito no saibro sul-americano com vice-campeonato em Santiago e o título do Brasil Open em São Paulo.

Coxa Esquerda: Mais uma vez, Nadal apresenta uma lesão no músculo da coxa em refração a uma lesão na base da perna, neste caso no joelho. O problema incomodou, mas não chegou a tirar o tenista do circuito em 2011 e foi tratado com diminuição de treinamento e fisioterapia.

Cotovelo esquerdo: Ainda na transição entre o juvenil e o profissional em 2003, Rafa sofreu uam lesão no cotovelo po desgaste e precisou de repouso apra a recuperação. A lesão nunca mais sugiu.

Punho esquerdo: O punho esquerdo perturbou Nadal durante quase toda a temporada 2016, a partir da disputa em Barcelona. Jogando e tratando o problema, Rafa pecebeu que precisava de um tatamento eficaz e a ausência total de competição ou treinamentos e anunciou o encerramento de seu calendário na primeira semana de outubro.

Abdômen: As lesões que sofreu no abdômen em 2008 e 2009 foam resolvidas com repouso. Já em 2022, o problema no músculo mostrou-se mais persistente e uma "fissura" na região forçou o espanhol a perder todos os torneios prévios a Wimbledon, a desistir do Slam londrino na semifinal sem entrar em quadra e ficar de fora do circuito até Cincinnati, perdendo o Masters do Canadá em agosto.  O problema voltou a dar 'as caras' durante o US Open.

Ombo direito: Em 2006, o espanhol sofreu outra lesão po desgaste, desta vez no ombro direito e precisou mudar parte da sua técnica de saque.

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