Son: do campo à farda. Veja atletas com carreiras afetadas por razões militares – LANCE!

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O atacante sul-coreano Heung-min Son, do Tottenham, aproveitou a suspensão do Campeonato Inglês devido à pandemia da COVID-19 e se apresentou em abril ao campo de treinamento do Corpo de Fuzileiros Navais da Coreia do Sul, para o início de um treinamento básico militar de três semanas. Veja outros atletas que já deixaram o esporte por situações parecidas.

1 - 10

No país de Son, jogadores de futebol podem ganhar a isenção através de uma honraria, o que aconteceu para o atleta em 2018, quando ele conquistou os Jogos Asiáticos. Mesmo assim, é necessário cumprir o período de serviço militar.

2 - 10

Tricampeão mundial dos pesos-pesados, Muhammad Ali foi um dos maiores atletas do século XX. Contrário à Guerra do Vietnã, ele se recusou ao recrutamento obrigatório, foi condenado a cinco anos de prisão e perdeu o direito de boxear por três anos, bem como os cinturões obtidos até então. Posteriormente, ele os reconquistaria.

3 - 10

O ex-pugilista americano Joe Louis (esq.) serviu na 2ª Guerra Mundial, entre 1941 e 1945. No período, só fez uma luta, contra Buddy Baer (em 1942), irmão do ex-campeão Max Baer, e doou o prêmio para a Marinha. Ele voltou a lutar profissionalmente um ano após o final da guerra. Louis manteve o título dos pesos pesados durante doze anos (1937-1948).

4 - 10

Em março de 1943, Rocky Marciano, um dos maiores da história do boxe, foi convocado para o Exército dos EUA por um período de dois anos, quando ainda era amador. Em Swansea, no País de Gales, ele ajudou a transportar suprimentos pelo Canal da Mancha até a Normandia. Depois que a Segunda Guerra Mundial terminou, completou seu serviço em março de 1946, em Fort Lewis. Viria a ser campeão mundial dos pesos-pesados entre 1952 e 1956.

5 - 10

Ex-jogador da NFL, o americano Pat Tillman não renovou seu vínculo com o Arizona Cardinals e se alistou no Exército dos Estados Unidos oito meses após os atentados terroristas de 11 de setembro. Ele serviu, primeiramente, no Iraque. Depois, foi para o Afeganistão, onde morreu na cidade de Spera.

6 - 10

O sírio Nasser Al Shami, bronze no boxe em Atenas-2004 no peso pesado (-91kg), foi agredido por forças do regime de Bashar Al-Assad em 2011. Desde então, passou a militar contra o governo e deixou o esporte.

7 - 10

Ex-jogador do Manchester City, o ex-zagueiro e meio-campo Lee Crooks abandonou a carreira em 2008, aos 30 anos, para se alistar nas Forças Armadas britânicas e lutar na Guerra do Afeganistão.

8 - 10

O boxeador sírio Wessam Salamana, que disputou a Olimpíada de Londres, precisou abandonar o esporte por causa da guerra na Síria. Ele viajou até a Turquia e depois embarcou em um bote inflável ao lado de dezenas de refugiados rumo à Grécia, em julho de 2015, e rodou a pé e de ônibus pela Europa, até encontrar refúgio em Saarbrüken (ALE) e ser abrigado em um campo de refugiados.

9 - 10

O inglês Walter Tull, que passou por Tottenham e Northampton, teve de largar a carreira nos gramados para ser soldado das Forças Armadas Britânicas durante a Primeira Guerra Mundial. Ele se tornou o primeiro oficial negro da história do exército do país e morreu baleado durante um confronto, em 1918, aos 29 anos.

10 - 10

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Publicado por Jonas Moura • Publicada em 22:16:55 - 28/04/2020

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