Rizek aponta ‘única saída’ para uso do VAR no Brasil: ‘Abrimos a porta do inferno’
Apresentador citou polêmica em jogo da Copa do Brasil
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O jornalista André Rizek, da Globo, falou sobre a situação do árbitro de vídeo no Brasil. O apresentador citou a votação na Inglaterra para dar um possível fim ao VAR no país e comparou com o Brasil. Para o apresentador, por aqui, a ferramenta deveria voltar à "ideia original" de mínima interferência.
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- A ideia original do VAR era ótima, corrigir erros claros cometidos pela arbitragem no campo, como o gol de mão do Maradona em 1986. A mínima interferência pelo máximo benefício. No entanto, mudamos a orientação para buscar a melhor visão do árbitro. Abrimos a porta do inferno. A visão do árbitro pode ser qualquer coisa - começou o jornalista, em vídeo no "ge".
- No jogo entre Sport e Atlético-MG, o Paulinho fez um golaço. O VAR voltou até o início da jogada e enxergou uma falta. O VAR não pode ser para lances de "eu acho que foi falta". Na Europa, dificilmente aquilo seria falta. Quando o VAR age assim, mais deixa dúvida que certeza. Só vejo uma saída, voltar à ideia original. Do jeito que está hoje, é a máxima interferência com o mínimo benefício - completou.
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Na Inglaterra, em iniciativa liderada pelo Wolverhampton, os 20 clubes da Premier League irão decidir em uma assembleia geral, marcada para o dia 6 de junho, sobre abolir o uso do VAR nas partidas. Para que o VAR deixe de atuar no país, basta que 14 dos 20, se posicionem contra a continuidade da tecnologia, que atua na primeira divisão inglesa desde 2019.
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