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Ex-árbitros discordam entre si em análise de expulsão de Rafael, do São Paulo

Tricolor Paulista acabou eliminado da Copa do Brasil

imagem cameraRafael, do São Paulo, foi expulso na Copa do Brasil (Foto: Gabriel Machado/AGIF)
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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porLeonardo Damico,
Dia 07/08/2025
08:47

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O São Paulo foi eliminado para o Athletico na Copa do Brasil, nesta quarta-feira (6), depois de uma disputa de pênaltis desastrosa para o Tricolor. O lance que marcou a partida foi a expulsão do goleiro Rafael, logo no começo do jogo. Especialistas de arbitragem discordaram entre si ao analisar a polêmica.

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O cronômetro marcava quatro minutos de partida, quando o arqueiro do São Paulo parou um avanço do atacante Viveros. Rafael era o último homem da defesa e parou o atacante adversário fora da área. Sem hesitar o árbitro Felipe Fernandes de Lima expulsou o goleiro.

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Para Carlos Eugênio Simon, existe um toque do goleiro Rafael no atacante. Já para Renata Ruel, não tem como ver esse detalhe no lance. A expulsão de Rafael foi determinante para a eliminação do São Paulo. Veja o que os ex-árbitros falaram.

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- É um lance complicado. Para mim, houve o toque do Rafael no bico da chuteira do Viveros, impedindo uma clara e manifesta possibilidade de gol. Se não tivesse o toque, era muito fácil o VAR chamar, mas houve - declarou Carlos Eugênio Simon sobre a expulsão de Rafael, do São Paulo.

- Pelas imagens que nós temos, eu não consigo garantir que há um toque do Rafael no atacante. Se não há um toque, não há infração - opinou Renata Ruel sobre o lance.

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Expulsão de Rafael, do São Paulo, condicionou a decisão (Foto: Gabriel Machado/AGIF)

Expulsão de Rafael e mais: como foi a eliminação do São Paulo

O jogo começou pegando fogo. Com apenas três minutos de bola rolando, o goleiro Rafael foi expulso após cometer falta em Viveros. Um dos destaques do São Paulo na temporada, o goleiro deixou o gramado sob protestos e gerou bastante discussão.

A principal polêmica ficou por conta da dúvida se houve, de fato, o contato com o jogador do Athletico. Alguns jogadores do Tricolor contestaram a marcação, alegando que Rafael não tocou no adversário. Ainda assim, a arbitragem manteve a decisão.

Com um a menos desde o início, o técnico Hernán Crespo foi obrigado a mexer: Rodriguinho saiu para a entrada de Jandrei, e o Tricolor teve que encarar o restante da partida em desvantagem numérica.

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O jogo intensificou. O Athletico tentava avançar e aproveitar que estava com mais jogadores em campo. O São Paulo tinha uma resposta inversa. Para abaixar o ritmo e manter a vantagem de um gol, o time de Hernán Crespo trocava passes na defesa e tentava recuar.

Perto dos 20 minutos do primeiro tempo, o jogo ficou parado mais uma vez. Viveros recebeu um passe e participou de uma dividida com Arboleda. A reclamação surgiu, Viveros alegava que o equatoriano havia encostado a mão na bola. O clima esquentou, discussão dos dois lados. De um, nomes como Léo Pelé e Patrick argumentavam com personagens do São Paulo, como Luciano e Cédric. O VAR analisou, mas nada foi marcado. Na Arena da Baixada, a torcida protestava contra o juiz.

Em uma partida marcada por caos e confusão, bastaram mais quatro minutos para o clima voltar a esquentar. Viveros, novamente como protagonista, se envolveu em uma discussão com Enzo Díaz. A arbitragem conteve os ânimos e puniu o atacante do Athletico com cartão amarelo.

Em vantagem numérica, o Furacão teve posse de bola e volume de jogo, mas não conseguiu criar nenhuma chance clara. A equipe rubro-negra apostava em cruzamentos e bolas longas, o que facilitava a defesa tricolor para controlar e também conseguir parar a partida com a famosa cera em momentos de maior pressão.

Na volta do intervalo, o Athletico voltou com o atacante Leozinho na vaga do lateral-esquerdo Léo Derik e passou a ser mais perigoso pelo lado direito do ataque. Em ao menos três vezes, ele arrancou, entrou na área e cruzou, mas nenhum atleticano conseguiu finalizar.

O gol do Furacão, contudo, saiu em jogada pelo lado esquerdo. O atacante Renan Peixoto, que entrou durante a segunda etapa no lugar do lateral-direito Kauã Moraes, evitou a saída pela linha de fundo e tocou para Mendoza. O colombiano rolou para a chegada de Esquivel, que ajeitou e bateu cruzado para abrir o placar. 1 a 0, aos 23 minutos.

O Athletico tentou marcar o gol da classificação no tempo normal e teve duas chances para isso. A primeira foi em lançamento de Leozinho para Renan Peixoto, que disputou com Jandrei, e a bola sobrou para Dudu, com o gol livre perto do bico da área, isolar na finalização. Pouco depois, Leozinho passou fácil mais uma vez por Enzo Díaz e cruzou para Renan Peixoto cabecear em cima do goleiro.

Acuado, o São Paulo mal passava do meio de campo e só teve oportunidade nos acréscimos. Jandrei fez lançamento longo, Esquivel falhou ao tirar, e Ferraresi foi travado por Santos na hora de finalizar.

Pênaltis: Athletico 3x0 São Paulo

As cobranças começaram com Giuliano abrindo placar para o Athletico. Sabino bateu a primeira do São Paulo e parou no goleiro Santos. Esquivel converteu para o Furacão, e Santos novamente defendeu, dessa vez em batida de Gonzalo Tapia. Depois, Mendoza cobrou e fez o terceiro do Athletico, que viu Santos pegar a penalidade de Jandrei para a festa de mais de 30 mil torcedores presentes na Arena.

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