Aspecto físico, rendimento na Inter e mais: jornalistas detalham desafios de Vidal no Flamengo: ‘Sentir-se importante’
Os jornalistas Carlos Tapia e Anderson Marques, que acompanharam de perto a carreira de Arturo Vidal, em especial a passagem pela Inter de Milão, falaram sobre o volante do Chile
A iminente chegada de Arturo Vidal ao Flamengo já gera enorme expectativa no clube e entre os torcedores. O chileno é aguardado no Ninho do Urubu como "estrela internacional" após 15 temporadas atuando na elite europeia. Sendo assim, o LANCE! ouviu jornalistas que acompanharam a carreira do "Rei Arturo", em especial os anos pela Inter de Milão (ITA), para saber como o meia chega ao Ninho.
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- O desafio de Vidal é readquirir regularidade e sentir-se importante. Chega ao Flamengo para ser protagonista e tratar de ganhar a Copa Libertadores. Em sua brilhante carreira, lhe falta um troféu continental a nível de clubes - afirmou o chileno Carlos Tapia, ao L!.
- "Ah, o Vidal jogou muito bem contra o Liverpool." E ponto final. Jogou só aquele jogo e, no resto, fez ficar no banco e entrar por poucos minutos - ponderou Anderson Marques, radicado na Itália.
Carlos Tapia - jornalista do "La Tercera":
"Arturo Vidal, retornando à América do Sul, está entrando em uma etapa distinta (da carreira), ao sair da elite da Europa. Em que pese que não teve grande sequência na inter, trata-se de um futebolista vigente, de mentalidade ganhador e que pode entregar caráter ao Flamengo. De todas formas, pode dar um plus ao Flamengo.
A respeito de sua capacidade física, Vidal é superdotado neste aspecto. E o que mas espera é jogar. Ele trabalha com um preparados físico próprio, então não creio que o intenso calendário do futebol brasileiro seja um problema.
O desafio de Vidal é readquirir regularidade e sentir-se importante. Chega ao Flamengo para ser protagonista e tratar de ganhar a Copa Libertadores. Em sua brilhante carreira, lhe falta um troféu continental a nível de clubes.
Na seleção do Chile, Vidal segue sendo uma referência, um dos integrantes importantes da geração dourada da La Roja. O Chile está em uma etapa de transição, de regeneração após um novo fracasso no caminho ao Mundial. Agora, com um novo técnico (Berizzo), se está em busca de novas alternativas para a equipe. Inevitavelmente, por uma questão da idade, os grandes nomes da equipe irão deixar a seleção, mas o Chile, hoje, não tem reposição. Portanto, nomes como Vidal, Alexis, Bravo e outros, seguem na equipe."
Anderson Marques - Jornalista do "Mondo Sportivo":
"Tenho visto que, no Brasil, o pessoal tem falado: "Ah, o Vidal jogou muito bem contra o Liverpool." E ponto final. Jogou só aquele jogo e, no resto, não fez nada do que ficar no banco e entrar por poucos minutos.
Obviamente, o Campeonato Brasileiro é bem inferior, então pode ser que ele consiga fazer muita coisa aí. O Campeonato é fraco. Aqui na Europa ninguém o quis. A Inter o libera de graça e ninguém o quis. Tem algo que não se enquadra.
Se era um jogador importante, a nível europeu, e ninguém quer? Espero que vá bem no Brasil, mas, se eu fosse contratar um jogador, não o contrataria. Mas o Brasileirão e a Libertadores não tem comparação com o Campeonato Italiano e a Liga dos Campeões."
