Testes, variações e Giovanni Augusto: o que Zé tira de bom da derrota
Segunda derrota seguida tem pontos positivos para levar para o resto do ano. Alguns reservas perderam pontos, mas nova formação pode ser usada e estreante pede passagem

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Zé Ricardo acertou a permanência no Vasco de manhã e perdeu o segundo jogo seguido de tarde. Mesmo assim, apesar de deixar o clube em má situação no Carioca, não se pode jogar a partida no lixo. A derrota para a Portuguesa-RJ, por incrível que pareça, teve pontos positivos. E o LANCE! analisa cada detalhe.
- A equipe titular vinha jogando desde o início e tentamos dar um ritmo aos que não estavam jogando. A base da Libertadores estava muito desgastada física e mentalmente. Isso estava no planejamento - disse Zé Ricardo, explicando os motivos para ter entrado com reservas em campo.
- Preciso entender meu elenco e o que podemos render, para entender quem será fundamental na Copa Libertadores.
O time alternativo, portanto, era um teste para o restante da temporada. E o professor certamente reprovaria alguns se fosse possível - ou pelo menos deixaria de recuperação. Casos de Bruno Paulista e Rafael Galhardo, substituídos precocemente e com poucas chances de serem aproveitados na Libertadores. Além deles, o goleiro Gabriel Félix vacilou no gol sofrido, que decretou a derrota vascaína, ao sair atrasado debaixo das traves.
- Erramos na bola parada, mesmo treinando muito em São Januário. Isso facilitou o trabalho da Portuguesa - disse Zé.
Olhugol, olhugol, olhugol!
— Portuguesa Rio (@portuguesarjofc) 26 de fevereiro de 2018
SABE DE QUEM? Tiago Amaral, é da Lusa!
Que imagem, meus amigos! BOA NOITE! #LusaGigante pic.twitter.com/Adk4jrOiKv
De início, Zé Ricardo escalou a equipe na mesma formação que vinha usando com os titulares. Uma espécie de 4-2-3-1, também usado nos tempos de Flamengo. Riascos na frente e três meias atrás, com dois volantes defensivos.
Posicionamento do Vasco nesse início de jogo: três meias e Riascos na frente. Giovanni Augusto pela direita e Rildo pela esquerda #lanceMESQUITA pic.twitter.com/rTy2mH9OPS
— João Mércio Gomes (@joaomercio) 25 de fevereiro de 2018
Coletivamente, a atuação no primeiro tempo foi fraca. O único destaque foi o estreante Giovanni Augusto, que disse em sua chegada preferir jogar centralizado, distribuindo o jogo. No entanto, Zé já estuda utilizá-lo entre os titulares e o escalou pela direita, onde Wagner costuma jogar. Um indício de que a disputa pelo setor será acirrada nos próximos dias.
Primeiro tempo do Vasco foi fraco, mas Giovanni Augusto já começa a mostrar suas características: a visão de jogo e o passe longo. Quatro finalizações da equipe saíram de lançamentos do meia, estreando nesta tarde #lanceVAS pic.twitter.com/PptX1ZVFNu
— João Mércio Gomes (@joaomercio) 25 de fevereiro de 2018
Em pouco menos de 90 minutos, antes de sentir dores, Giovanni Augusto mostrou suas características de visão de jogo e passe longo. Foram sete assistências para finalização - nenhuma resultou em gol. Além disso, três desarmes, o melhor da equipe no quesito. Mais 51 passes certos, cinco errados e duas boas viradas de jogo. Com certeza, o principal destaque em Mesquita.
- Giovanni fez uma partida boa. Sentiu a falta de entrosamento, mas tem muita qualidade. A sequência de jogos será importante para ele. Queria observá-lo no jogo e sabia que ia ser difícil aguentar os 90 minutos em alto ritmo.
No segundo tempo, Zé Ricardo testou variações táticas, como havia treinado durante a última semana. Ele tirou Bruno Paulista, que já havia recebido cartão amarelo, e deu chance ao garoto Caio Monteiro. O esquema tático mudou:
Zé Ricardo voltou do intervalo no 4-1-4-1, com Andrey de primeiro volante. Rildo pela esquerda, Monteiro pela direita e dois meias atrás de Riascos #lanceMESQUITA pic.twitter.com/4wbNApsgVl
— João Mércio Gomes (@joaomercio) 25 de fevereiro de 2018
A proposta mudou, mas não surtiu efeito. O gramado ruim, o time desentrosado e o adversário fechado dificultaram. Rafael Galhardo saiu cansado para entrada de Luiz Gustavo e Paulo Vitor no lugar de Thiago Galhardo não conseguiu mudar a partida. Sem problemas, era apenas um teste. Porém, Zé Ricardo sabe que precisava reforçar o elenco para ter mais opções de confiança na fase de grupos da Libertadores.
COMO O TIME COMEÇOU:
O time não funcionou como esperado e saiu perdendo no intervalo. Giovanni Augusto, pela direita, deu sinais de que pode brigar com Wagner na posição.
SEGUNDO TEMPO:
Com mais peças ofensivas, o time pressionou mas quase não incomodou o goleiro adversário. Uma variação testada por Zé, assim como já tentou no Flamengo - sem sucesso. A segunda derrota seguida não abala o treinador.
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