Médicos do Vasco veem retrocesso no retorno de Breno com paralisação: ‘Vai retomar alguns aspectos’

Médicos e fisioterapeuta do Vasco acreditam que período de suspensão das atividades no clube pode atrasar recuperação do zagueiro, que estava próximo do retorno aos gramados

Jogo treino - Vasco - Breno
Breno não atua desde agosto de 2018 (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

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A paralisação forçada no futebol em razão da pandemia do coronavírus pode dificultar o retorno do zagueiro Breno, no Vasco, segundo o diretor médico do clube, Marcos Teixeira e o coordenador científico, Marcos Cezar. Em transmissão da Vasco TV, nesta quinta-feira, junto com o coordenador de fisioterapia, Alexandre Barbosa, foi debatida o atual estado do jogador que está afastado dos gramados desde agosto de 2018 por um problema no joelho esquerdo. Segundo explicaram os profissionais, algumas etapas da recuperação antes já superadas podem precisar ser refeitas.

- No clube temos um protocolo de reabilitação que vai da fase um a seis. O Breno já estava na fase cinco. Na fase seis, ele é entregue à Comissão Técnica e passa a ser relacionado para os jogos. Vamos perder um pouco da condição física dele, porque em casa nem sempre é possível fazer tudo que fazemos no clube. Talvez no retorno, ele tenha que voltar a trabalhar alguns aspectos que já havíamos trabalhado antes - explicou Cezar.

O diretor médico Marcos Teixeira também admitiu que pode haver prejuízos, mas manteve o otimismo quanto ao retorno do atleta:

- Nos ultimos meses antes do isolamento social, o Breno vinha evoluindo muito bem, fazendo diversos treinos com o grupo, depois de um trabalho intenso de todas as áreas do clube. Ele atingiu um nível de recuperação que não vinha atingindo antes e estávamos muito otimistas. A interrupção causa algum grau de prejuízo no preparo físico. Ele tem feito o trabalho dele em casa, vem treinando. Então estamos muito esperançosos quanto ao retorno dele. 

As situações de Ramon e Thales Magno

A situação do lateral-esquerdo Ramon também foi tema do debate virtual promovido pelo Vasco. Os médicos e o fisioterapeuta foram mais cautelosos quanto ao jogador fora de combate desde novembro de 2018.

- O Ramon realizou um procedimento cirúrgico com um médico particular dele, um pouco antes do isolamento social. Ele ainda está em fase inicial de recuperação, no trabalho de fisioterapia e ganho de força muscular. É preciso mais tempo para avaliar melhor a situação do Ramon - afirmou Teixeira. 

Outro nome que preocupava a torcida vascaína antes da paralisação era o da joia Thales Magno, que precisou passar por cirurgia no pé esquerdo, depois de um acidente doméstico. A pouca idade e a boa condição física do jogador de 17 anos têm ajudado na recuperação rápida. 

- O Thales ficou um tempo inativo. Agora já começou um trabalho de mobilização muscular e fortalecimento dos membros inferiores. É um trabalho preventivo. Ele está se adaptando muito bem. Ele continua com uma boa condição física e seguindo corretamente a cartilha. Ás vezes, temos até que segurá-lo porque tem 17 anos, é cheio de energia. Ele acaba a fisioterapia e já quer brincar, dançar, fazer os passinhos dele. Está com uma condição física próxima do ideal para quando as atividades retornarem - avaliou o coordenador de fisioterapia, Alexandre Barbosa. 

Além da situação dos atletas, foram abordados temas como o protocolo de proteção que os clubes cariocas devem adotar no retorno das competiçõe e as medidas de prevenção adotadas pelo clube para evitar a disseminação do coronavírus. O ineditismo da situação e os impactos sobre o esporte também foram alvo das considerações dos profissionais, em pouco mais de uma hora de conversa. 

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