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Vasco garante vaga com repertório criativo, mas bola aérea defensiva necessita de atenção para a Série B

Gigante da Colina perdeu diversas oportunidades na etapa final, mas mostrou evolução ofensiva. Por outro lado, equipe tomou gol em todas as partidas da temporada até aqui

Vasco está na final da Taça Rio e aguarda o vencedor do duelo entre Botafogo e Nova Iguaçu (Rafael Ribeiro/Vasco)
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Questionado por escalar os reservas na semana passada, Marcelo Cabo voltou a utilizar a espinha dorsal do Vasco contra o Madureira, pelo jogo de volta da semifinal da Taça Rio. Na partida decisiva, a equipe titular mostrou repertório ofensivo na criação de jogadas e poderia ter feito um placar mais elástico. Contudo, novamente pecou na desatenção nas jogadas de bola aérea defensiva. 

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No início, o Vasco se impôs com mais posse de bola. Porém, faltou ser mais incisivo no último terço e conseguir furar o bloqueio de um bom sistema defensivo do Tricolor Suburbano. Com uma boa movimentação, Morato em determinados momentos transitou mais no centro tabelando com Marquinhos Gabriel. O camisa 10 teve pelo menos três chances, e tende a crescer com mais ritmo de jogo.

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O ponto alto da atuação foram as laterais. No tempo técnico, Marcelo Cabo fez questão de ressaltar à equipe o estilo de jogo 'apoiado'. Nele, o Cruz-Maltino necessitava procurar as triangulações, transitar entre as linhas e explorar o corredor em profundidade com Zeca e Léo Matos. O lateral-direito, por exemplo, jogou mais adiantado e apoiou com frequência.

Após boa tabela entre Zeca e Galarza, o lateral deu um ótimo cruzamento na cabeça de Léo Matos, que conseguiu tirar o goleiro da jogada. Marquinhos Gabriel só teve o trabalho estufar a rede e abrir o placar em São Januário. Ao todo, foram 21 finalizações em direção ao gol do arqueiro adversário, um número expressivo somado aos 68% de posse de bola.

Léo Matos foi um dos destaques da classificação (Rafael Ribeiro/Vasco)

O jogo parecia controlado, porém em uma das saídas do Madureira, Juninho fez boa jogada e cruzou na área. Humberto aproveitou o vacilo da defesa e cabeceou sozinho para empatar a partida. Mais uma vez a bola aérea complicou o Vasco por desatenção e falha no posicionamento. Vale lembrar que o time sofreu gol em todos os jogos sob o comando de Cabo.

Mais incisivo, o Gigante da Colina teve que correr atrás do resultado e na etapa final enfileirou chances perdidas. Teve bola no travessão, defensor tirando em cima da linha, e uma forte pressão. O time apresentou repertório criativo, e demonstrou equilíbrio e paciência mesmo com o tempo afunilando.

Em mais uma jogada de Léo Matos, que aproveitou o espaço no corredor, Cano marcou seu trigésimo gol com a camisa do Cruz-Maltino e garantiu a classificação. O adversário sairá do duelo entre Botafogo e Nova Iguaçu, e um confronto com o Glorioso seria interessante para ambas as equipes no momento. 

A atuação foi mais um teste para o time, que terá adversários com o mesmo comportamento dentro de São Januário. Obviamente o Madureira é bem inferior as equipes da Série B. No entanto, para um Vasco em construção, o Tricolor foi essencial para mostrar os pontos a serem corrigidos por Cabo a três semanas da estreia.