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Rivalidade mais amistosa entre Brasil e Rússia no vôlei

Após anos de tensão, Brasil e Rússia já conseguem entrar em quadra para um jogo decisivo em Jogos Olímpicos sem um clima bélico no ar. Já existe até laços fortes de amizade

Garay com as jogadoras da Rússia, entre elas, Goncharova
imagem cameraGaray reunida com várias das jogadoras da seleção russa, incluindo Goncharova (Foto: Reprodução/Facebook)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 13/08/2016
18:39
Atualizado em 14/08/2016
06:45

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Elas já se odiaram, a ponto de não se olharem e evitarem encontros. Hoje se suportam e até ensaiam uma aproximação. O que até parece uma relação do seu ciclo pessoal de amizades é um resumo de Brasil e Rússia nos últimos anos no vôlei feminino mundial. Hoje, às 22h35, o Maracanãzinho será o palco de mais um reencontro entre os dois ex-inimigos.

O técnico José Roberto Guimarães viveu o ápice da “Guerra Fria” entre Brasil e Rússia. Da traumática virada sofrida em Atenas-2004, passando por Mundiais, até o troco em Londres-2012. Hoje, antes do clássico que define a primeira posição do Grupo A da Rio-2016 e a possibilidade de cruzar com o quarto da chave B nas quartas de final, ele admite que o pior já passou:

– Não tem mais aquela animosidade toda.

Para o tricampeão olímpico, a presença da levantadora Fabíola e da ponta Fernanda Garay na Liga Russa, nas últimas temporadas, ajudou a encerrar a tensão que existe de lado a lado.

– Fernanda é superamiga da Goncharova. Na Vila, elas vivem se encontrando. Um dia, estava conversando com a Goncharova, uma jogadora que admiro. Ainda falei para ela: “Além de ser bonita você é ótima jogadora” – disse o técnico.

Fernanda Garay vai além:

– Eu particularmente adoro as gurias. Foi uma temporada muito boa de amizade, carinho... Joguei com a Kosheleva, ela é muito querida, bacana, mas não fala muito o inglês. Claro que tenho carinho, mas não temos tanto contato pois é difícil a comunicação. Mas a Goncharova fala melhor inglês, a gente teve uma parceria muito grande. A gente teve essa afinidade tanto de trabalho quanto de amizade.

Kosheleva é econômica nas palavras durante as entrevistas, mas fez questão de estreitar laços com as brasileiras antes do clássico. 

– Gosto do Brasil, gosto das pessoas daqui, o país é muito bonito. A atmosfera vai ser incrível na partida e eu gosto deste clima no ginásio – comentou a ponta, que cita Garay, Paula Pequeno e Walewska como brasileiras "próximas" a ela.

Sobre a sequência ruim da Rússia diante do Brasil (nove derrotas em dez jogos), ela até faz piada:

— Nem lembro a última vez que ganhamos. Mas sempre gosto de jogar contra elas.

Amigas, amigas, Olimpíada à parte. Hoje é Brasil e mais nada!

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