Guilherme Cheveau fala sobre o bi no Sunday Million
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São poucas as pessoas que podem se vangloriar por uma vitória no principal torneio semanal do pôquer on-line. E ter duas conquistas no Sunday Million é um fato praticamente inédito. No Brasil, Guilherme Cheveau conseguiu o feito dias atrás, consagrando uma carreira repleta de conquistas. E na segunda vez, tudo foi mais tranquilo.
"O primeiro Sunday Million que ganhei foi mais complicado, com certeza", disse Cheveau. "Na época, estava numa fase muito ruim, tinha feito muitas mudanças consideráveis no meu jogo e demorei muito para me adaptar. Estava sob uma pressão financeira bem grande e precisava muito do resultado. Nessa segunda vitória estava em minha quarta mesa final de Sunday Million, e nesse meio tempo ganhei outros torneios muito importantes, que me deram muita confiança e experiência".
E essas características adquiridas deram muita tranquilidade para o brasileiro na segunda conquista. "O torneio foi bem sossegado, já fiz o "review" do torneio e passei por poucos spots difíceis", disse ele. "Na mesa semifinal, estava com outros seis regulares, sendo três bem bons... Nesse momento, tinha uns 40 bbs e decidi que era a hora de ficar tight. Acabei "runnando" bem, peguei umas quatro mãos muito boas e consegui action em todas, fui de 40 bbs para uns 90 tendo pouco trabalho. Acho que foi o momento mais importante do torneio pra mim, que me deixou em uma situação muito boa pra conseguir pelo menos um lugar entre os três melhores".
A vitória faz parte de uma série de conquistas importantes do time, capitaneada por Guilherme Cheveau e seu sócio, Kelvin Kerber. Nesse ano, o Samba Team já conseguiu títulos importantes como a vitória de Kelvin no Evento #7-L do SCOOP e a terceira colocação de João Paulo "tiltinha" Gomides no Sunday Million 9º Aniversário. E para Cheveau, as vitórias do time têm uma explicação.
"Acho que o sucesso do Samba é mais graças ao Kelvin. Ele é muito melhor que eu no jogo e trabalha mais, e olha que eu trabalho muito também. Esse é o diferencial, nós trabalhamos muito mesmo", disse Cheveau. "O nosso time é mais completo, porque o Kelvin destrói muito nos torneios mais "deep" e a minha especialidade são MTTs Turbo, então nossos jogadores são bem treinados nas duas modalidades. Nossos jogadores se esforçam muito e fazem de tudo para evoluir. Kelvin e eu somos daqueles que não sabem perder, saca? Não aceitamos isso e estamos sempre ralando pra melhorar, acaba que passamos isso para eles também, e assim todos estão sempre evoluindo".
E depois de entrar para a história do pôquer brasileiro, quais são os planos de Guilherme Cheveau para o resto de 2015?
"Vou jogar o Circuito Brasileiro de Pôquer (BSOP) Natal e o BSOP Millions. Quero jogar um LAPT ainda, mas sinceramente eu não sou tão fã de torneios live mais", disse ele. "Fiquei muitos anos jogando 100% live e isso foi muito desgastante. Agora, quando posso ir para algum evento, fico mais curtindo os amigos, jogo só o Main Event".
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