Olimpíada

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Injustiçado? Torcedores reclamam de arbitragem nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Reações nas redes sociais aconteceram em eventos de surfe, skate, futebol e judô

Torcedores brasileiros têm reclamado de decisões da arbitragem (HANNAH MCKAY / POOL / AFP)
Escrito por

Os torcedores brasileiros têm estranhado o comportamento de alguns árbitros nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na noite desta terça-feira, a judoca Maria Portela não teve um um waza-ari registrado depois de revisão da arbitragem, o que a fez perder para a russa Madina Taimazova, por falta de combatividade, no golden score, dando adeus ao evento nas oitavas de final.

+ Especialistas criticam arbitragem após eliminação de Maria Portela: 'Brasileira claramente prejudicada'

Mas um dos mais polêmicos casos envolvendo a arbitragem foi o do surfista Gabriel Medina. Em vantagem até últimos oito minutos, ele permitiu que o adversário pegasse uma onda a que ele tinha direito e mandasse um aéreo. O resultado de 9,33 garantiu a vitória para o japonês Kanoa Igarashi.

Na sequência, Medina lutou pelo bronze. Precisando de 6,22 para alcançar o pódio, ele recebeu apenas um 6,00. Após a derrota, as notas foram divulgadas e as redes sociais começaram a se movimentar para discutir o que tinha ocorrido. Inclusive a esposa do brasileiro, Yasmin Brunet, se posicionou afirmando que foi roubo por parte dos árbitros.

+ Especialistas analisam manobras semelhantes de Gabriel Medina e Igarashi; compare em vídeo

Acontece que haviam cinco juízes na arbitragem da semifinal e que pontuaram a manobra de Igarashi: Luiz Pereira, do Brasil, que deu 9,00, o neozelandês Daniel Kosoof, com 9,80, o australiano e o francês Benjamin Lowe e Bruno Truch deram 9,50 cada. E por fim, Nuno Trigo Valério, de Portugal, deu a menor nota; 7,50. Igarashi ficou com 9,33 na onda, já que a menor e a maior nota são descartadas antes da média.

O mesmo aconteceu com os também estreantes nos Jogos Olímpicos Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, do skate, que ficaram com o segundo lugar, enquanto que os atletas japoneses subiram no lugar mais alto do pódio. Apesar de não terem executado nenhuma manobra acima da média em grau de dificuldade.

O problema parece acontecer também em esportes olímpicos tradicionais. No judô, o waza-ari do também brasileiro Eric Takabatake em cima do coreano Won Jin Kim não foi registrado. O judoca acabou sendo imobilizado, perdendo a luta nas oitavas de final e se despedindo de Tóquio.

No futebol, a situação não tem sido diferente. Douglas Luiz foi expulso com nada menos do que 13 minutos de jogo, por interromper uma situação manifesta de gol. E o Brasil teve que prosseguir contra a Costa do Marfim com um jogador a menos e empatou com o time africano, com o placar de 0 a 0.

Já no boxe, Abner Teixeira chegou a vencer o britânico Cheavon Clarke nas oitavas de final. Após três rounds, 4 de 5 juízes deram vitória para o brasileiro (29-28, 29-28, 29-28 e 30-27), mas para Clarke só um jurado deu 30-27. O que não pareceu ter sentido no momento, porém não foi algo tão grave, pois o brasileiro venceu pela decisão da maioria. Mas o público estranhou a atitude do arbitro.

CONFIRA ABAIXO O QUADRO DE MEDALHA ATUALIZADO