Olimpíada

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Emocional se torna caminho para Pia Sundhage ajustar Seleção feminina na luta pelo ouro olímpico

Prestes à equipe medir forças com Zâmbia, nesta terça-feira (27), às 8h30 (de Brasília) treinadora tenta zelar por união das Guerreiras e aparar as arestas defensivas

'Entramos no jogo muito mais preparadas para qualquer cenário que possa acontecer e acho que isso tem ajudado', diz a zagueira Rafaelle (Sam Robles/CBF
Escrito por

A reafirmação de que Bárbara seguirá como titular da Seleção feminina é só um dos sinais de como a técnica Pia Sundhage luta para dar confiança às suas comandadas. Prestes ao Brasil encarar Zâmbia, nesta terça-feira (27), às 8h30 (de Brasília), pelo Grupo F, no Estádio Saitama,  fica nítida a maneira como a sueca vem trazendo mudanças nas atitudes das jogadoras que estão lutando pelo ouro nos Jogos Olímpicos.    

> Faça a simulação para saber quem o Brasil pode encarar nas quartas!

- A parte psicológica é uma ferramenta e um setor muito importante para o sucesso de qualquer seleção. Pia e Lilie (Persson, auxiliar) sempre pensam nisso, na linguagem corporal, no que mostramos ao adversário, elas acreditam muito que a parte psicológica é essencial. Temos feito um trabalho com a Lilie aqui em que ela imagina um jogo de várias situações. Se a gente estiver ganhando, se o time empata, se estivermos perdendo, como vamos reagir? Entramos no jogo muito mais preparadas para qualquer cenário que possa acontecer e acho que isso tem ajudado - destacou a zagueira Rafaelle.


Isto inclui não atribuir erro à goleira Bárbara no segundo gol holandês. A defensora, que considerou a jogada mérito da Holanda, ressalta que a união das Guerreiras abre mais brechas para as Guerreiras chegarem às vitórias.

- Acredito muito nas meninas e acho que essa fé que temos uma na outra, esse apoio que temos da comissão, nos dá muita força e tranquilidade para fazer um bom trabalho - disse.

As agruras defensivas, que chegaram a aparecer em alguns momentos da vitória por 5 a 0 sobre a China e foram refletidas no 3 a 3 com a Holanda, surgem como uma aresta a ser aparada. No entanto, a técnica Pia Sundhage evidencia o poder de reação que as jogadoras vêm demonstrando.

- Seguimos da forma que jogamos, marcando gols. O ataque foi muito bom, lembro que jogamos contra o segundo melhor time do mundo, que é a Holanda. Mantivemos a posse e, mesmo com os gols sofridos, fico feliz com a forma como conduzimos a bola. Soubemos controlar muitas situações - e projetou para o duelo com Zâmbia:

- Continuamos melhorando nossa defesa. Olhando para a frente, isso é muito importante - complementou.

Uma forma de ajudar a ajeitar a casa é a parte emocional. A treinadora enumerou alguns caminhos pelos quais tenta garantir força da Seleção feminina. 

- Tentamos fazer algumas ações em cima da palavra “juntas”, e a música é um ótimo meio para isso. Podemos tocar samba e encorajá-las a aproveitar a jornada, isso é importante, mas também mostramos a elas imagens positivas. Um aspecto de sua autoconfiança é acreditar em algo, e nós realmente acreditamos nesse time - garantiu.

Na luta por uma afinação ainda maior, a Seleção tenta nesta terça-feira (27) carimbar a vaga diante de Zâmbia.