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Bicampeão, filantropo e homem de família: Teddy Riner vai em busca de mais um ouro nos Jogos Olímpicos

Bicampeão olímpico e com 10 títulos mundiais na bagagem, judoca francês vive a expectativa de mais uma conquista. Derrota recente não abala confiança pelo tri

Teddy Riner é um dos favoritos na disputa em Tóquio (Foto: AFP)
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O bicampeão olímpico Teddy Pierre-Marie Riner, na busca pela terceira conquista olímpica, talvez enfrente o brasileiro Rafael Silva em Tóquio. Invicto de 2010 ao início de 2020, o judoca acumula 154 vitórias consecutivas no individual, só foi bronze em duas ocasiões desde então e apenas nas categorias por equipe. Porém, a última derrota não foi bem recebida por Teddy, que no Gram Slam da França, em fevereiro do ano passado, perdeu quase dez anos de invencibilidade para o japonês Kokoro Kageura, de 24 anos. Irritado, alegou roubo por parte do árbitro, que teria dado uma punição injusta.

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Apesar da revolta, Teddy Riner é mais conhecido pelo comportamento calmo e alegre. E foi nesse clima que ao lado de sua família e amigos se despediu da França e embarcou para o Japão no dia 19 de julho.

Bicampeão olímpico e com 10 títulos mundiais na bagagem, ele vive a expectativa de levar o ouro para casa. Mas o atleta tem em mente que enfrentará oponentes mais jovens, já que ele acaba de chegar na casa dos 30 anos. E ainda deve levar em conta o histórico de uma lesão no ombro esquerdo, o qual passou por cirurgia em 2013. Astro do judô, Riner afirmou que vai parar após os Jogos de 2024.

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Mas o foco e a determinação dele se mantêm iguais aos de quando começou no judô, aos cinco nos de idade. Isso porque mesmo muito novo, conseguiu escolher o esporte entre vários que também experimentou na época. Aos 15 anos de idade se tornou membro da equipe nacional francesa de judô.

Recebendo incentivo e carinho pelos pais nessa jornada, Teddy Riner traz até hoje a importância de ter uma família como base, agora com sua filha de três anos e sua esposa que sempre o acompanham em todas as competições.

Mesmo animado para começar a competir, o atleta vai ter que esperar. Isso porque mesmo com o judô começando as eliminatórias no dia 23 de julho, a categoria de Teddy só disputa no dia 29. O público no Brasil vai poder acompanhar a partir das 23 h (de Brasília). Além dele, a lutadora Clarisse Agbegnenou, de 26 anos é uma possibilidade de ouro para a França, o que não surpreende, já que o país acumula 49 pódios no esporte, ficando atrás apenas do Japão.

O judoca se destaca por ter um corpo e estilo de luta diferente dos demais atletas neste esporte. Isso porque o judô é conhecido por ter praticantes mais baixos, sendo que Teddy tem dois metros de altura, competindo na categoria +100kg, pesando 140kg. E mesmo tendo 2.12m de envergadura, ele não usa tantos golpes com foco nos braços, como o esperado, mas surpreende com golpes de perna. Prova disso é que duas das suas três técnicas favoritas são o Uchi mata e o O soto gari.

Um estilo tão único que se tornou base da Academia Teddy Riner, onde ele treina centenas de jovens e crianças parisienses. Não é atoa que ele se tornou embaixador da boa vontade pela UNICEF FRANÇA, levando o espírito de luta e determinação do tatame para a juventude, sendo patrono no Institute of Genetic Diseases, que apoia crianças com doenças genéticas.