Seleção brasileira viaja para Pan-Americano de Cross Country

Doze atletas brasileiros disputam o campeonato, em Victoria, no Canadá, no próximo sábado

Integrantes da seleção brasileira de cross country/ Gilberto, Johnatas e Daniel (Leonardo Duarte/CBAt)
Integrantes da seleção brasileira de cross country: Gilberto, Johnatas e Daniel (Leonardo Duarte/CBAt)

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Os 12 corredores convocados, seis homens e seis mulheres, para representar o Brasil no Campeonato Pan-Americano de Cross Country, que será disputado sábado (29/2), em Victoria, no Canadá, viajam nesta quarta-feira (26/2). A equipe brasileira dos 10km adulto é formada por Daniel Ferreira do Nascimento; Johnatas de Oliveira Cruz; Gilberto Silvestre Lopes, Tatiane Raquel da Silva, Graziele Zarri; e Amanda Aparecida de Oliveira. Já no 8km Sub-20 estão Lucas Pinho Leite; Eduardo Bandeira Baltazar e Vitor de Oliveira da Silva. Nos 6km Sub-20, as representantes brasileiras serão Nubia de Oliveira Silva; Gabriela de Freitas Tardivo e Mirelle Leite da Silva.

- A nossa equipe é jovem e tem pouca bagagem de competições internacionais. Mesmo assim, estou otimista porque a juventude traz certa irresponsabilidade de encaixar uma boa prova e obter bom resultado - comentou Claudio Roberto de Castilho, treinador-chefe da delegação.

Sem tradição em competições desta modalidade, os corredores brasileiros utilizam o cross country como preparação para outras competições.

- O Brasil não tem muita tradição em cross country. O pessoal disputou apenas a Copa Brasil. Pelas dificuldades, usamos o cross como preparação e não como meta - afirmou Castilho. - O Daniel Ferreira do Nascimento, por exemplo, foi o melhor brasileiro na Corrida de São Silvestre de 2019, ganhou a Meia Maratona de São Paulo de 2020 e foi campeão da Copa Brasil, provas de modelos bem distintos.

Tatiane Raquel da Silva, campeã adulta dos 10km em Serra, no Espírito Santo, é outra atleta que usa o cross como preparação.

- Nós focamos no cross country, mas com o objetivo de tentar um lugar na seleção olímpica de atletismo nos 3.000m com obstáculos. A disputa do Pan de Victoria também vai ajudar na preparação - comentou Tatiane, treinada por Castilho. - Ele vai estudar a start list para entender o nível dos atletas que estarão lá, e analisar o percurso. Pelos diferentes tipos de circuito, é difícil precisar um tempo ideal. A grande possibilidade é optar por uma corrida mais tática.

Além de Castilho, a delegação definida pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) terá o chefe André Schieck, o delegado Fernando dos Reis, os treinadores Alcides dos Santos Gonçalves Neto (Neto Gonçalves) e Antonio Ferreira Bonfim Filho (Ferreirinha), o médico Leonardo Kenji Hirao, a fisioterapeuta Dalvirene de Paiva Fragoso e o massoterapeuta Thiago Jesus Sales.

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