LANCE! Espresso: É hora do Flamengo deitar no divã para curar as feridas

Rogério Ceni já diagnosticou o que era evidente no elenco rubro-negro

São Paulo x Flamengo - Comemoração
(Foto: RENATO GIZZI/Photo Premium)

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"Maior problema está na cabeça". Esta foi a conclusão de Rogério Ceni depois da eliminação do Flamengo na Copa do Brasil. Pode parecer precoce, já que o treinador está no comando do time há dez dias. Mas a fala é de um obcecado pelo trabalho, que decidiu viver no CT do clube para acelerar a adaptação. E precisa ser ouvida com mais atenção.

Ainda mais porque gera um contraponto ao que foi dito pelo vice-presidente de futebol, Marcos Braz, que ainda quando Domènec Torrent era o técnico, rechaçou a necessidade de ter um psicólogo à disposição do elenco profissional, ressaltando os êxitos alcançados pelo clube em 2019.

Mas quem viu o Flamengo ser goleado pelo Independiente del Valle na Libertadores, as três derrotas seguidas para o São Paulo e a surra sofrida contra o Atlético-MG, percebeu que não é só questão de falhas defensivas.

O time perdeu o equilíbrio da temporada passada, quando tinha o controle das partidas o tempo todo. Agora, um gol é capaz de desmontar tudo e logo nota-se o nervosismo e a falta de confiança dos jogadores em campo. Este colapso emocional não é incomum, mesmo entre os times acostumados a vencer.

É o caso deste Flamengo, que ainda não se recuperou do fim do casamento com Jorge Jesus e vê craques oscilando de forma inesperada. A Libertadores e o Brasileirão ainda são metas possíveis para o melhor elenco do Brasil, mas é hora de deitar no divã para curar as feridas que ainda não cicatrizaram.

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