Corinthians registra menor público do ano na estreia da biometria facial
Jogo marcou a estreia da tecnologia

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O Corinthians registrou, neste domingo (13), o menor público do ano na Neo Química Arena, na partida contra o Red Bull Bragantino. No total, contando torcedores e imprensa, 34.211 pessoas marcaram presença no estádio. Um dos fatores que contribuíram para o baixo comparecimento de torcedores foi a estreia do uso da biometria facial como forma de acesso ao estádio.
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O Corinthians não registrava um público abaixo dos 40 mil desde o jogo contra Racing pela terceira rodada da fase de grupos da Sul-Americana. A partida, na ocasião, anotou 39.074 espectadores no estádio e marcou o fim da sequência de 33 partidas consecutivas com mais de 40 mil torcedores na Neo Química Arena em partidas do Timão.
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Nesta temporada, o Timão registrou os dois maiores recordes da Neo Química Arena. As duas partidas foram pelo Campeonato Paulista. Na fase de grupos, 42.965 torcedores assistiram a vitória alvinegra por 2 a 1 sobre o Santos. A marca foi quebrada na final da competição, o empate 0 a 0 contra o Palmeiras, quando o estádio recebeu 48.196 pessoas.
Biometria atrasou entrada dos torcedores
A estreia da nova tecnologia apresentou problemas em seu primeiro dia de uso, desagradando os torcedores do Corinthians. Os portões foram abertos 17h23 (de Brasília), 23 minutos após o horário habitual.
O sistema de biometria facial começou a ser utilizado na Neo Química Arena, com a expectativa do Corinthians de que o reconhecimento de cada torcedor levasse três segundos — tempo inferior ao necessário para a entrada com QR Code.

Para ter acesso ao estádio, bastava que o torcedor se posicionasse em frente à tela de um tablet, acoplado à catraca, para que o sistema realizasse o reconhecimento facial. No chão, uma marcação indicava a distância correta que o torcedor precisava manter em relação à tela. O rosto do torcedor era comparado com a imagem cadastrada no sistema do Fiel Torcedor para que a catraca fosse liberada. Uma luz azul indicava a liberação da passagem, enquanto uma luz vermelha sinalizava erro no reconhecimento.
Na prática, porém o resultado foi outro. Muito tempo de espera, lotação e falta de informação marcaram a primeira experiência com a biometria na arena.
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