Leandrinho ao L!: ‘Passamos por um complicado, mas estamos nos reinventando’

Ala do Golden State Warriors fala sobre os desafios da Seleção Brasileira na disputa dos Jogos Olímpicos em agosto no Rio de Janeiro

Imagens da carreira de Leandrinho - começo no Bauru e título brasileiro
 (Foto: Gaspar Nobrega/Ag. lance)

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Leandrinho e Rio de Janeiro têm suas histórias com a Olimpíada bem parecidas. Afinal, o jogador e a cidade tinham como objetivo poder participar/sediar de uma edição dos Jogos. O ala conseguiu sua meta em Londres-2012.  Neste ano, porém, o jogador do Golden State Warriors e a Cidade Maravilhosa tornam realidade um sonho conjunto: serem os donos da casa do maior evento multiesportivo do planeta em agosto.

Em entrevista ao LANCE!, Leandrinho falou sobre a emoção de jogar uma Olimpíada em casa, dos desafios em busca de uma medalha e como encara o grupo do Brasil na competição, que muitos consideram como o da morte.

O Brasil não terá o Tiago Splitter nos Jogos. O quão problemática será a ausência dele? E de que maneira o fato, por outro lado, pode ser uma motivação pensando que é um jogador que, assim como você, está há muito tempo na Seleção e merecia participar deste momento importante do esporte?
É uma grande perda. O Tiago tem bagagem de jogador de nível internacional, que nos ajudaria demais, mas precisamos saber lidar com esse tipo de perda. Certamente, jogaremos por ele e será uma motivação extra na nossa luta por medalha dentro de casa.

Como analisou o grupo do Brasil na Olimpíada? É mesmo o grupo da morte?

É um grupo difícil, mas classificam quatro equipes e estaremos jogando em casa. Não podemos nos intimidar. Estamos nos planejando há anos, crescendo como equipe e agora chegou a hora de mostrarmos na prática do que somos capazes. Tenho certeza que faremos uma grande Olimpíada.

Por que o torcedor brasileiro pode acreditar na medalha? E pessoalmente o que significa poder jogar uma Olimpíada em casa, sobretudo olhando tudo que você passou naquele período onde o Brasil não se classificava?
É um momento especial não só para mim, mas para todos que respiram o esporte no país. Passamos por um período complicado, mas estamos nos reinventando e tentando dar a volta por cima. Jogar essa Olimpíada é mais do que a realização de um sonho, é a chance de fazer história honrando a bandeira do nosso país.


O Rubén Magnano mostrou preocupação recentemente, visando a Olimpíada, com o pouco tempo de quadra dos jogadores brasileiros na NBA. Você acha que isso realmente pode ser um problema? Você concorda com a opinião dele, de que os brasileiros estão jogando pouco tempo na NBA?
Estamos ganhando minutos importantes e duelando contra os melhores jogadores do mundo na melhor liga do mundo. Isso traz uma bagagem e acima de tudo uma confiança que poucas seleçoes terão como trunfo nos Jogos do Rio.

Alguma vez você já sonhou com a Olimpíada do Rio enquanto dormia? Se sim, como foi o sonho?
Sim. Só lembro de terminar com uma medalha no peito, com minhas filhas no colo e a bandeira do meu país enrolada no meu corpo. Que possa se tornar realidade..

Qual é a avaliação da população dos Estados Unidos sobre a Olimpíada do Rio? O que você ouve falar, o que lê ou o que assiste na televisão sobre o assunto?
De longe, é mais difícil de acompanhar. Mas a gente procura ler, procura se informar mais sobre as obras, o andamento do planejamento, a expectativa das pessoas.

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