Relembre quando o pôquer causou suspensão de árbitro da Libertadores

Árbitro chileno Roberto Tobar, que apitou a finalíssima da Libertadores 2019 e uma das semifinais entre Santos e Boca Juniors em 2020, já esteve em escândalo ligado ao pôquer  

Roberto Tobar, árbitro chileno
Roberto Tobar é considerado um dos principais árbitros do continente (Divulgação/Conmebol)

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A Copa Libertadores da América conheceu seu campeão no último sábado (30), quando o Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0 em jogo único no Maracanã. E a principal competição de clubes do continente também tem uma história curiosa que mistura pôquer e futebol, protagonizada pelo árbitro chileno Roberto Tobar, que nessa recém-finalizada edição da Libertadores apitou um dos jogos entre Santos e Boca Juniors pela semifinal.

O caso remete a 2012 e ficou conhecido como o escândalo do “Clube de Poker”, descoberto pelo jornal espanhol “Marca” e confirmado pela Federação Chilena de Futebol. Terminou na suspensão de Tobar por oito meses. Mesma punição foi dada a outros três árbitros, enquanto Mario Sánchez, na época Diretor de Desenvolvimento de Árbitros, foi banido do futebol, segundo o SuperPoker.

Sanchez era o organizador de um jogo de pôquer em Santiago, que envolvia membros da Federação Chilena de futebol. Segundo a investigação, as partidas eram regadas a bebidas e, nelas, eram definidas a escala dos árbitros para jogos específicos do campeonato chileno. Um método de escolha “pouco ortodoxo”, para dizer o mínimo.

Independentemente desse caso, Tobar  é considerado um dos melhores da América do Sul. Prova disso foi sua escalação para a finalíssima da Libertadores do ano passado, entre River Plate e Flamengo. Em 2018, ele ainda apitou o jogo de ida da final entre o próprio River Plate e seu principal rival, o Boca Juniors.

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