Olimpíada

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Predestinado! Antes ‘tirado’ da lista, Malcom conduz a Seleção Brasileira ao ouro dos Jogos Olímpicos

Camisa 17 é o último jogador a desembarcar na delegação da Seleção, mas, com grande desempenho na prorrogação, garante a vitória por 2 a 1 sobre a Espanha 

Malcom entra na prorrogação, dá mais mobilidade ao time e faz gol do título brasileiro em Yokohama (Tiziana FABI / AFP)
Escrito por

O destino de Malcom estava traçado para levar o Brasil ao seu segundo ouro olímpico seguido. Porém, o camisa 17 teve de lidar com um caminho tortuoso até alcançar o gol decisivo na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha na prorrogação, neste sábado, em Yokohama, na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Convocado por André Jardine na lista inicial  de 18 jogadores para a competição, o jogador de 24 anos quase ficou de fora da Olimpíada. Malcom não foi liberado pelo Zenit (RUS) para disputar a competição. Para seu lugar, o comandante canarinho acabou depositando as fichas em Gabriel Martinelli na lista definitiva, quando o número foi ampliado de 18 para 22 atletas.

Contudo, uma nova chance foi aberta para Malcom. O meia Douglas Augusto, do PAOK, sofreu uma lesão no decorrer da preparação da Seleção olímpica. Após muitas negociações, o atacante conseguiu sua liberação para disputar os Jogos de Tóquio depois de defender o Zenit na Supercopa da Rússia.

O atacante de 24 anos foi o último a se apresentar à delegação, a ponto de chegar já em Yokohama. À época, Malcom disse:

- Sensação única de poder representar o meu país. Estou muito ansioso para começar a treinar com o grupo. Tenho dois dias aí para trabalhar e conhecer os novos companheiros antes da nossa estreia.

Durante a campanha, Malcom se mostrou aguerrido ao dar nova mobilidade à equipe canarinha. Antes da semifinal contra o México, André Jardine destacou o que chamava sua atenção em relação ao camisa 17 canarinho.

- O Malcom é um jogador mais de beirada de campo, joga muito parecido na faixa de campo do Antony, também pode jogar do lado esquerdo, não é novidade para ele - declarou.

A entrada de Malcom renovou o fôlego de um Brasil que estava desgastado após 90 minutos com a mesma equipe. E, curiosamente, um lançamento de Antony abriu caminho para o camisa 17 entrar pelas beiradas e conduzir o Brasil ao ouro olímpico em grande estilo. 

Aguerrido, buscou espaços até se desvencilhar da marcação e surgir para finalizar sem dar chances para Unai Simón balançar a rede. O destino de Malcom era levar o Brasil ao ouro.