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Passagem de Renan Dal Zotto pela Seleção de Vôlei é marcada por altos e baixos, mas vaga para Paris 2024 impede fim melancólico

A menos de um ano para os Jogos Olímpicos, uma das modalidade mais tradicional do Brasil passará por uma mudança de comando

Jogadores comemorando com Renan após a classificação difícil para Paris 2024 (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)
Escrito por Joyce Rodrigues, supervisionado por

O vôlei brasileiro está garantido em Paris 2024. Após um Pré-Olímpico complicado e um duelo difícil e decisivo contra a Itália, a Seleção carimbou o seu passaporte para a Olimpíada. A dificuldade encontrada pela equipe verde-amarela acabou surpreendendo boa parte daqueles que não acompanham o ciclo completo até os Jogos. Diversos fatores agiram em conjunto para que esse processo não fosse tranquilo. Um dos principais foi a forma com que Renan Dal Zotto, que deixou o comando técnico após a classificação, geriu a equipe.

O técnico gaúcho assumiu a Amarelinha em 2017, após a saída de Bernardinho. Com isso, a sua passagem foi como uma gangorra de momentos bons e ruins. Logo nos primeiros anos de sua passagem pelo time, um dos maiores nomes da modalidade nos anos 80 e 90, comandou a equipe nos Jogos de Tóquio 2020. Nesta competição, a equipe ficou com a quarta posição, perdendo o bronze para a Argentina.

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O ápice do trabalho acabou não contando com a presença de Dal Zotto na beira da quadra — em virtude de uma contaminação de Covid 19 —, sendo sua comissão a responsável por ficar à frente da primeira conquista da Liga das Nações da história do Brasil, em 2021. Nos dois últimos anos, a Seleção ficou na sexta posição (2022 e 2023).

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A temporada atual se deu totalmente sob pressão, principalmente após a perda do título sul-americano para a Argentina, torneio que o Brasil possui uma hegemonia gigantesca de títulos. Com mais um fracasso, a Seleção chegou ao Pré-Olímpico pressionada e com muitos questionamentos da torcida.

De início, a convocação dos atletas visando o torneio classificatório para os Jogos Olímpicos foi bastante criticada. Darlan Souza, um dos destaques deste Pré-Olímpico e melhor jogador da partida contra a seleção italiana, por exemplo, não estava presente na lista de Dal Zotto. O carioca só conseguiu a vaga depois do pedido de dispensa de Felipe Roque, devido às questões pessoais.

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Darlan durante o jogo contra a República Tcheca (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)

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As substituições ao longo dos jogos também foram alvos de questionamentos, sobretudo em relação ao uso dos novos talentos. Como o caso do novato Lukas Bergmann, ponteiro que vem fazendo boas partidas com o Sesi e foi campeão sub-21 do Campeonato Brasileiro Interclubes, em agosto deste ano. Porém, teve poucas oportunidades e não foi testado como deveria por Renan. 

Outros nomes como o central Judson Amabel e o líbero Maíque também não foram muito utilizados pelo técnico. Um exemplo disso foi o terceiro set contra os italianos, onde haveria a possibilidade de ter movimentações na Seleção, sem a insistência de inversão entre Honorato e Adriano, arriscando e colocando as novas peças em jogo.

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Ao fim do torneio, Renan anunciou a sua saída do comando da Seleção e resta a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) escolher o seu novo comandante. Um dos nomes mais requisitados é de Bernardinho, o técnico treinou a Seleção Feminina do Brasil de 1994 a 2000, assumindo a masculina em seguida e permanecendo até 2016.

Em relação ao futuro, há necessidade de uma reformulação no elenco e na gestão técnica brasileira, buscando novos talentos para evitar a quebra de um ciclo vencedor de um dos esportes mais tradicionais no país.

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