Olimpíada do Rio de Janeiro terá uma delegação de refugiados competindo

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, confirmou que já identificou três atletas que podem defender essa equipe nos Jogos do Rio

Thomas Bach soltou o verbo para cima da Fifa (Foto: Richard Juilliart/AFP)
Presidente do COI, Thomas Bach confirmou um time de refugiados na Olimpíada do Rio (Foto: Richard Juilliart/AFP)

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A Olimpíada do Rio de Janeiro irá quebrar uma barreira, em agosto. Pela primeira vez na história uma delegação de refugiados participará de uma edição dos Jogos. A informação foi confirmada pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

De acordo com o mandatário da entidade máxima do esporte, o motivo da inclusão dos refugiados na disputa é enviar uma "mensagem de esperança" ao mundo. Atualmente, diversos países sofrem com guerras e, assim, aumentam o número de pessoas que buscam abrigo em outros locais do globo, como os conflitos na Síria, Afeganistão, Iraque e Congo.

- O COI decidiu convidar os mais qualificados atletas refugiados para os Jogos Olímpicos do Rio. Queremos enviar uma mensagem de esperança e confiança aos refugiados e virar a atenção do mundo ao destino e problema de 60 milhões de refugiados no planeta - disse Bach, no campo Eleonas, em Atenas (GRE), local que abriga centenas de imigrantes que tentam entrar na Europa.

De acordo com o COI, a equipe terá de cinco a dez atletas, que se hospedarão na Vila dos Atletas durante a competição. Até o momento, três competidores já foram identificados: uma nadadora síria que treina na Alemanha, um judoca do Congo abrigado no Brasil, e um lutador de taekwondo iraniano que se refugia na Bélgica.

Além disso, Bach confirmou que a tocha olímpica, que será acessa em Olympia, na Grécia, passará pelo campo Eleonas e será carregada por um refugiado.

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