Justiça de SC bota tornozeleira em suspeito de planejar ato terrorista

Homem de origem libanesa teria passado quase três meses na Síria


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Uma investigação da Polícia Federal motivou a Justiça de Santa Catarina a determinar que um morador de Chapecó, o empresário e dono de restaurante Ibrahim Chaiboun Darwiche, passasse a ser monitorado através de uma tornozeleira por ser suspeito de estar planejando um ato terrorista, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Alegadamente de origem libanesa, Ibrahim vai ficar sob observação profunda pelo menos até o fim dos Jogos Rio-2017. Com isso, ele fica proibido de deixar a cidade sem autorização policial e, por exemplo, ir a escolas e aeroportos.

A investigação levou a Polícia Federal a constatar que há fortes indícios de que Darwiche esteja se preparando para um ato terrorista. O empresário, por exemplo, vinha tendo aulas de tiro a longa distância (sniper). Um livro com cálculos de distância de alvo e ajustes para disparos chegou a ser apreendido na casa de Ibrahim.

Ainda há fatores que levam a polícia a acreditar que Ibrahim passou, em 2013, 87 dias na Síria, em uma cidade sob domínio do Estado Islâmico. O homem de origem libanesa ainda teria feito um vídeo de apoio ao ataque terrorista à redação do jornal francês Charlie Hebdo, em Paris.

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