Dirigente do COB se preocupa com faltas de atletas em exames antidoping

Em um evento em São Paulo, Marcus Vinícius Freire expressou preocupação com o crescente número de faltas em testes, ainda mais do que com os próprios exames positivos

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Marcus Vinícius, de amarelo, participou de um evento em São Paulo nesta terça-feira (Foto: Felipe Domingues)

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O superintendente executivo de esportes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marcus Vinícius Freire, expressou nesta terça-feira, em evento em São Paulo, preocupação com os casos de doping no esporte no país. A entidade, porém, tem um temor maior com as faltas em exames do que os próprios testes positivos dos atletas.

– Minha maior preocupação são as faltas. A agência procurar e não encontrar nosso atleta. Os top 50 do mundo precisam preencher um sistema com 90 dias de sua agenda, informando um horário para o agente ir até ele. Então, temos mais preocupação com a tripla falta, que gera uma suspensão, do que o doping positivo em si, pois esse precisa tomar pancada – comentou o dirigente.

Segundo ele, o número de faltas cresceu nos últimos tempos, devido ao aumento no número de testes.

Antes mesmo da divulgação do resultado do exame de Ana Cláudia Lemos, Freire defendia a punição se a atleta testasse positivo para doping.

– Fiz parte da criação da Agência Mundial Antidoping (Wada) e cumpri três mandatos na Comissão de Atletas. Sou forte contra o doping. O que está pego, está pego – disse.

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