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Após ficar ‘de saco cheio’ da natação, brasileiro vira esperança na Rio-2016

Dono do melhor tempo do país nos 100m livre, Marcelo Chierighini teve ajuda de ex-treinador de Cesar Cielo e recorreu à yoga para reencontrar motivação nas piscinas 

Marcelo Chierighini selou melhor tempo do Brasil nos 100m ao fim das seletivas (Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA)
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Para Marcelo Chierighini, de 25 anos, a natação chegou a ser um fardo em certo momento da carreira. Hoje, o brasileiro vê o esporte como o caminho para o ápice da vida de qualquer atleta: a conquista de uma medalha olímpica, mais precisamente no Rio de Janeiro, em agosto.

Na última segunda-feira, ele garantiu o melhor tempo do Brasil na prova dos 100m livre passadas as duas seletivas para os Jogos, ao nadar para 48s20. Esta é a nona melhor marca do mundo na atual temporada. Com isso, confirmou presença no revezamento 4x100m, no qual o país tem chances de medalhar.

– Cheguei em 2013 muito bem, o que foi talvez a minha melhor fase, e não consegui mantê-la. No ano seguinte, nadei mal e fiquei bem chateado. Pensei em parar de nadar. Estava de saco cheio da natação – contou o nadador, que faturou a medalha de ouro após fazer 48s23 na final.

No ano citado por Marcelo, sobravam expectativas em torno dele. Afinal, ele foi finalista no Mundial de Barcelona (ESP), ao cravar 48s11. O problema é o que aconteceu nos meses seguintes. O nadador não conseguiu se manter entre os melhores. A cobrança por feitos que pareciam impossíveis o desanimou.

Felizmente, houve quem o fizesse insistir. Uma participação decisiva nesse sentido foi fo técnico australiano Brett Hawke, que já comandou Cesar Cielo. O mérito da parceria sempre foi aliar os fatores técnicos da modalidade com um bom trabalho psicológico. Ao olhar para trás, o atleta reconhece a evolução.

– Antes, não me conseguia me controlar. Ficava nervoso antes das provas. Insisti nos treinos, e ele sempre administrou. Falava que eu tinha capacidade e potencial para nadar para 48s, 47s. Fui devagar – disse o atleta.

O "casamento" deu tão certo que envolveu até a esposa do treinador. 

– Comecei a fazer ioga com a esposa dele. Ajuda a respiração, acertei detalhes das provas. Em uma seletiva olímpica em casa, não poderia deixar de ficar animado – falou.