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No aquecimento para Tóquio, Brasil conquista a Liga das Nações

Liga das Nações foi a última competição antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Comemoração do Brasil na final contra a Polônia (FIVB Divulgação)
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Foi uma exibição de gala. Daquelas que vai ficar para a história. O Brasil ligou o rolo compressor a partir do terceiro set e teve equilíbrio para se recuperar técnica e emocionalmente para vencer a Polônia por 3 sets a 1, de virada, para conquistar a Liga das Nações Masculina de Vôlei 2021 na tarde deste domingo, em Rimini (ITA).

As parciais foram 22-25, 25-23, 25-16, 25-14. O Brasil deixa a Itália não só com o ouro na bagagem e a melhor campanha da competição, mas também com outro dever cumprido: conseguiu dar ritmo de jogo e definiu o grupo que vai embarcar para Tóquio no próximo dia 12 de julho. A comissão técnica deve divulgar hoje ou amanhã a lista dos 12 jogadores que vão para o Japão. Na abertura da rodada, a França bateu a Eslovênia e ficou com o bronze.

A partida foi uma espécie de redenção para um jogador que venceu a desconfiança, depois de duas temporadas irregulares no Brasil - nas Superligas 2017/18 e 2018/19. Wallace foi para a Turquia na última temporada, recuperou o voleibol que a torcida se acostumou a ver e foi fundamental para  aa vitória brasileira, com 22 pontos.  Leal marcou 17, mesma pontuação do oposto polonês Kurek.

Foi o primeiro título do Brasil na Liga das Nações - que há três anos substituiu a Liga das Nações. A Rússia conquistou as duas primeiras edições (2018/19 e 2019/20).

Depois de dois primeiros sets equilibrados, o Brasil foi muito superior em quadra. Nas primeiras parciais, o time jogou bem, mas desperdiçou muitos contra-ataques - 11 no total. E sofreu com o bom saque polonês, além de não conseguir encontrar Kurek no bloqueio. Mas, a história mudou a partir do terceiro set. Bem na defesa, no bloqueio e arrasador nos contra-ataques, a Seleção ignorou a Polônia e deu um show em quadra.

O jogo começou equilibrado. O Brasil vencia o primeiro set por 20 a 19, mas a Polônia empatou depois de o time verde-amarelo perder um contra-ataque. Leon foi para o saque, virou o jogo e só saiu de lá no 23 a 21. A Seleção voltou a desperdiçar contra-ataques e, com Kubiak impossível, os poloneses fecharam a parcial por 25 a 22.

Os atuais campeões olímpicos voltaram bem no segundo set, com Bruninho jogando mais com o meio - principalmente com Maurício Souza - quando o passe permitia. O Brasil vencia por 18 a 13, mas a Polônia passou a amortecer os ataques brasileiros no bloqueio e encaixou uma série importante de contra-ataques com Kubiak para empatar em 18 a 18. Lucarelli foi para o saque e colocou a Seleção novamente em vantagem: 20 a 18, diferença que o Brasil manteve até o fim do set para vencer por 25 a 23.

O Brasil manteve o bom momento no terceiro set, com Wallace comandando os contra-ataques e encaixando uma boa sequência de saque - junto com Lucarelli - e Maurício Souza muito bem no bloqueio - foram três pontos nesse fundamento na parcial. Rapidamente, o Brasil abriu 18 a 14. A Polônia colocou praticamente todo o time reserva em quadra, já guardando o titular para o quarto set e a Seleção fechou o set em 25 a 16.

O Brasil foi perfeito no quarto set. Não deixou a Polônia jogar. Em ritmo avassalador em todos os fundamentos - principalmente no saque e no ataque, venceu por 25 a 14, fechando o jogo em 3 a 1 e garantindo a festa brasileira em Rimini.