Olá, meus amigos, tudo bem?
Hoje, escrevo do… Brasil! É isso mesmo, resolvi ficar um pouco mais por aqui, antes de voltar para os Estados Unidos no final do mês. Isso está sendo ótimo por vários aspectos, a começar de estar em casa, em Ribeirão Preto, que é demais. Estou tendo a chance de cumprir alguns compromissos particulares e profissionais, atender convite da imprensa e, obviamente, descansar um pouco. Mas o que quero falar, mesmo, é da Stock Car.
Sem dúvida, o meu melhor momento até aqui no BRB Stock Car Pro Series, dentre as sete etapas que disputei, aconteceu no final de semana passado, no Velocitta, no cumprimento da etapa 8 do campeonato brasileiro. Vocês se lembram que, na coluna passada, escrevi isso:
“As circunstâncias que envolvem minha participação no campeonato deste ano projetam uma sequência muito boa até o final da temporada 2025. Tanto isso é verdade que vou ser muito honesto com vocês. Acredito que já neste final de semana poderei estar entre os 10 primeiros (grifo meu), coisa que ainda não aconteceu. Isso não é mero desejo ou vontade, diria mesmo que é matemática”.
E não é que aconteceu justamente isso? Teve gente me chamando de “vidente”, mas o que realmente chamou a atenção e provocou a emoção de muitas pessoas, além de nós mesmos, foi a maneira com o time festejou. Não foi uma vitória, não foi nem um pódio, mas aquele P7 no sábado mereceu uma explosão de alegria.
O ambiente dentro da A. Mattheis Motorsport é de família, todo mundo ajuda e torce para todo mundo. No meu caso, em particular, recém-chegado, fui recebido com um carinho incrível e o trabalho tem sido constante no sentido da evolução. A dedicação da rapaziada não tem o que falar, são todos incansáveis. E o bom humor impera.
Uma das grandes dificuldades que tínhamos era no Qualifying, já era cortado no Q1 e largava lá no fim da fila. Dessa vez, pulei para o Q2 pela primeira vez e larguei bem melhor, na 10ª fila. Vocês viram que, na Sprint, logo no início aconteceu um acidente que envolveu muitos carros. Honestamente, escapei daquilo por um triz e segui na corrida, sorte que alguns não tiveram.
Sei, obviamente, que ganhei posições nessa manobra, mas o carro estava competitivo e pude ganhar posições na base da performance. No final, aquele P7 foi especial. No domingo, a coisa não foi tão boa porque fui tocado por outro piloto e perdi posição. Mas, de novo, o carro estava naquele nível legal do sábado e consegui avançar um pouquinho para terminar no P20. Pelas minhas contas, poderia ter chegado mais para a frente, talvez até no Top 10, mas é do jogo.
Assim, com esse mesmo entusiasmo – e obviamente querendo estar no Q3 e um P5 – a próxima rodada será em Campo Grande, nos dias 25 e 26 de outubro. Mas sobre isso a gente conversa mais para a frente.
Abraço a todos e ótimo final de semana.
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