A cinco dias do sorteio oficial da Copa do Mundo de 2026, o Lance! realizou mais uma edição do Lance Talks nesta segunda-feira (1). A conversa trouxe profissionais do mercado esportivo para debater as oportunidades comerciais geradas pelo Mundial e definiram que a criatividade será a chave neste ciclo.
A Webinar contou com a presença de Rafael Plastina, CEO da Sport Track, empresa voltada para pequisa, inteligência e consultoria no esporte, tendo Flamengo e Vasco entre seus clientes. Ao lado dele, Leonardo Bezerra, brand strategist manager da Samy, especialista em comunicação para marcas, e Felipe Torres, Head de estratégia do Lance!. A mediação foi da repórter da casa, Giselly Corrêa.
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No início do papo, os especialistas falaram sobre suas expectativas para a Copa de 2026, realizada no Estados Unidos, Canadá e México. Pela primeira vez com 48 seleções, aguardam novidades em diversos aspectos: novas histórias, debates sobre arbitragem, sobre o novo formato e as possíveis zebras da competição, além, é claro, de novas tendências e comportamentos de mercado.
— Não adianta querer surfar na onda da Copa do Mundo, sem saber o que se quer fazer. Então é preciso ter os objetivos claros. Essa Copa vai ser a Copa 'dos excessos' - de marcas, transmissões, conteúdos, entrevistas... Então, para se destacar, as marcas precisam ser meio 'malucas'. A criatividade vai reinar. O comum vai dar certo, mas quem quiser explodir, vai ter que pensar bastante — adiantou Leonardo.
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Nessa linha, Rafael dividiu resultados de pesquisas realizadas com torcedores antes e depois da Copa de 2022, tratando da presença das marcas naquela edição e que mostrou como é difícil se destacarem nesses eventos, mesmo com uma boa estratégia. Isso é fundamental para a penetração entre os consumidores e também para a criar uma percepção positiva para os torcedores.
O objetivo deve ser criar uma comunicação "não invasiva", mas que mostre a participação daquela marca na jornada do evento, tornando-a parte da experiência. Dessa maneira, o torcedor consegue relacioná-la naturalmente como parte da competição, citando os exemplos da Champions League com a Heineken.
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Felipe explicou que o processo de planejamento do Lance! para a Copa já está em curso, de modo a implementar os valores da marca e explorar o ecossistema da melhor forma. Ele definiu três pilares essenciais para isso: entender o objetivo, planejar e trabalhar a criatividade com parceiros.
Para aproveitar essa oportunidade de mercado, Rafael provocou os demais sobre as diferenças de abordagem e reforçou a importância da criatividade, já que "até sofá vende mais em ano de Copa". Felipe complementou trazendo o aspecto cultural, que tem que ser levado em conta ao montar essa estratégia, e Leonardo lembrou que as marcas precisam ter atenção aos seus nichos comerciais.
E se para as empresas essa será a tônica, o mesmo vale para os criadores de conteúdo e influenciadores, que precisarão de autenticidade para transmitir a essência das marcas parceiras. Como exemplo, Felipe citou a ação do Lance! em parceria com a Superbet e a Samy de levar um criador de conteúdo que explora estádios para o Mundial de Clubes, em julho deste ano.
Na ocasião, levaram o influenciador Lauro, trajado com uma camisa do Juventus da Mooca, de São Paulo, xará da Juventus italiana, que jogaria contra o Manchester City. Assim, despertou a curiosidade de torcedores dos dois times e gerou um conteúdo diferente para um jogo que atriu ampla cobertura.
O sucesso dos brasileiros e a popularidade da competição fizeram com que, segundo eles, desse uma prévia do que está por vir.
— Essa vai ser a Copa dos conteúdos que causam impacto. Num ambiente saturado, esses conteúdos vão ter que fazer diferença. (...) O Mundial de Clubes foi uma lição em termos de criação de conteúdo, mas também de organização — disse Rafael.
Presença das casas de aposta na Copa do Mundo
Embora sejam as principais patrocinadoras no meio esportivo atualmente, Rafael acredita que o mercado está mudando e amadurecendo por conta da regulamentação, que pode ocasionar numa redução do investimento em comparação com o que se tem hoje. Segundo ele, isso não mudará para o consumidor, mas sim para o mercado, já que as empresas serão mais criteriosas na hora de alocar o dinheiro.
Felipe previu que na próxima Copa do Mundo teremos pela primeira vez uma casa de apostas como patrocinadora oficial da competição. Além disso, que nessa edição veremos um posicionamento diferente dessas bets, que contam com inúmeros criadores de conteúdo.
Leonardo complementou trazendo dois caminhos diferentes para elas: uma divisão de produto, que vão focar nos "tipsters", que são apostadores mais apegados aos detalhes e estatísticas, e o time de marketing, voltado apra os apostadores "comuns".
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