Com 300 pessoas, ensaio geral para o GP do Brasil é feito em Interlagos

Simulado teve procedimento de largada pelo time de box, volta de apresentação, bandeira vermelha e trabalho da comissão técnica, equipes de resgate e de combate a incêndio

Simulado para o GP do Brasil em Interlagos
Um dos pontos principais do simulado foi a retirada de piloto de carro equipado com halo (Beto Issa/Divulgação)

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O diretor de prova e diretor esportivo do GP Brasil de F-1, Felippe Biazzi, e o diretor-médico da corrida, Dino Altmann, simularam nesse sábado (2) os procedimentos principais de uma corrida no autódromo de Interlagos, em São Paulo. O ensaio geral mostrou que as diversas equipes de pista já estão prontas para a etapa da F-1 que vai acontecer nos dias 15, 16 e 17 de novembro, no circuito paulistano.

No caso do Brasil, os diversos simulados para o GP possuem uma importância ainda maior. Isso se explica porque, na Europa, por exemplo, as equipes dos autódromos têm muito mais atividades ao longo do ano, já que os europeus contam com diversas categorias de ponta. Já no Brasil, a equipe de organização do GP de F-1 só voltará a atuar em uma prova internacional de alto nível no ano que vem, justamente durante o GP Brasil de F-1 de 2020.

- Fora isso temos uma renovação das equipes entre 10 e 15%. E os novos devem estar bem preparados - lembra Biazzi.

O simulado contou com procedimento de largada pela equipe de box, volta de apresentação, procedimento de bandeira vermelha e trabalho da comissão técnica. Trabalharam ainda as equipes de resgate e combate a incêndio. Cerca de 300 pessoas participaram da operação. Depois dos módulos de treinamento online e reunião geral, o simulado é o ponto alto da preparação das equipes de organização para a corrida.

A equipe do Grupo Leforte, o hospital oficial do GP Brasil de F-1, terá um centro médico dentro do autódromo com todo o equipamento necessário para qualquer intervenção, contando com 24 médicos e 120 profissionais. Equipes também estarão de plantão ainda nas unidades da Liberdade e Morumbi.

O exercício de ‘extração do piloto’ é um dos pontos mais cruciais do simulado.

- A forma de extrair o piloto do cockpit é fundamental para seu melhor atendimento. Hoje em dia, com os dados que dispomos em rede, os médicos chegam no local do acidente já sabendo de antemão qual foi a força G da batida, que tipo de trauma físico o piloto pode ter sofrido. Isso torna o atendimento mais rápido e eficiente - avalia Dino Altmann.

Atualmente, o exercício de extração do piloto é realizado em um cockpit desenvolvido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que possui as dimensões exatas de um cockpit de um carro de F-1, inclusive com o halo (protetor que fica sobre o cockpit).

Simulado para o GP do Brasil em Interlagos
 Simulado para o GP do Brasil em Interlagos (Beto Issa/Divulgação)

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