Com 17 anos, Rebeca Andrade fica entre as melhores no individual geral

Brasileira foi a 11ª colocada; Jade Barbosa, atleta da Equipe Furnas, sofreu uma lesão durante a apresentação no solo e precisou deixar o tablado

Jade Barbosa (Foto:Andre Chaco / Fotoarena)
Jade Barbosa machucou o tornozelo durante sua apresentação no solo (Foto:Andre Chaco / Fotoarena)

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Rebeca Andrade tem apenas 17 anos, mas resultados de gente grande. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os primeiros da carreira da brasileira da Seleção de Ginástica Artística Feminina, foram grandes conquistas para a modalidade. Com a atleta, na final por equipe, o Brasil já havia garantido a oitava colocação na terça-feira (9) e nesta quinta-feira (11), Rebeca ocupou o 11º lugar no individual geral, entre 24 finalistas. Jovem e estreante, a colocação foi um grande feito para quem ainda tem muito a fazer pela ginástica.

Ao lado de Rebeca na decisão, estava Jade Barbosa, atleta da Equipe Furnas, que abriu as apresentações na trave, com 13,700. No solo, ela sofreu uma lesão no tornozelo direito no início da série e deixou o tablado. A ginasta foi encaminhada para o hospital e aguarda diagnóstico médico.

O individual geral é uma das provas mais difíceis da modalidade, já que o ginasta precisa fazer todos os aparelhos. Nesta categoria, qualquer falha pode ser decisiva. No primeiro deles, o salto, Rebeca já levantou a torcida na Arena Olímpica do Rio, com uma série que rendeu 15,566 pontos, a terceira melhor nota no aparelho. Nas barras assimétricas, somou 14,033, seguido por 13,600 na trave. No solo, se apresentou sob aplausos do público e levou 13,766. No total, a brasileira fez 56,965.

- Eu estou muito contente por ser uma das melhores ginastas do mundo com apenas 17 anos. Isso é importante para a minha carreira. Competir ao lado da Simone Biles foi demais. Ela disse que o meu salto é incrível e fiquei feliz demais - contou, animada, referindo-se a norte-americana campeã por equipe com os Estados Unidos e no individual geral, com 62,198.

Receber um elogio de um dos maiores ícones da ginástica de todos os tempos deixou Rebeca cheia de alegria, assim como ser motivo de orgulho para a torcida e, principalmente, para a família.

- Ouvir todo mundo gritar meu nome me emocionou. Me senti uma estrela. Meus pais estão orgulhosos de mim e isso é o mais importante. Durante as Olimpíadas, passei bem por todas as provas e só tive uma queda. Saio daqui satisfeita. Valeu a pena - reforçou.

As provas da modalidade voltam neste domingo (14) com a decisão de solo masculino, com participação de Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano. No dia seguinte, mais finais com brasileiros, com Arthur Zanetti, que busca o bicampeonato nas argolas, e Flávia Saraiva na trave. Para fechar, dia 16, Francisco Barretto Júnior faz a decisão de barra fixa.

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