Escrito por Lance!
Em meio à Copa do Mundo, o campeão olímpico Alison tem um grande objetivo no ciclo olímpico. A cada dia, busca intensificar o entrosamento com o novo parceiro André Stein, com quem estreou na última semana, na etapa de Ostrava (RTC), e disputará a partir desta quarta-feira a etapa de Varsóvia (POL). Mas ele não deixa de acompanhar tudo o que se passa no maior evento do mundo no futebol. Fanático pelo esporte, o atleta se mostra confiante no hexa.
– Acho que a Copa do Mundo é mágica assim como as Olimpíadas. Você pode ter uma seleção forte ou chegar em um momento melhor. Só que vale mesmo quando a bola rola. O Brasil está passando um momento de confiança muito bom e os jogadores entendem a filosofia do técnico, por isso eu vejo a seleção muito forte para essa Copa – declarou o jogador, ouro na Rio-2016, ao lado de Bruno Schmidt.
Ele conta que a ligação com o megaevento sempre existiu em sua casa. Mas a primeira edição que ele acompanhou foi a que terminou com a conquista brasileira em 1994.
– Aquela final Brasil x Itália me marcou. Nada acontecia. Não tinha gol e o tempo não passava. Depois nos pênaltis foi um sofrimento só. Sempre acompanhamos muito Copa do Mundo. Eu colecionava álbum, enfeitávamos a casa com bandeirinhas e pintávamos a frente da casa também. Assistíamos sempre com os amigos de infância com muita pipoca e refrigerante. É um momento de alegria e de união e que todos devemos celebrar – lembrou.
Como o Circuito Mundial não para, Alison já está acostumado a acompanhar as partidas durante viagens. Desta vez, não é diferente. Em 2014, ele assistiu a jogos do Brasil dentro do avião.
– Pela internet, pelo celular... onde eu estiver dou um jeito de acompanhar.
Brasil busca medalhas
O Brasil contará com oito times na etapa polonesa quatro estrelas: quatro em cada naipe. Alison/André Stein, Evandro/Vitor Felipe e Pedro Solberg/Bruno Schmidt já estão garantidos na fase de grupos, enquanto Álvaro Filho/Saymon avançaram para o qualificatório e tentarão vaga nesta quarta-feira.
No feminino, Josi e Lili partem do classificatório no mesmo dia, em busca de vitórias e vaga na fase de grupos. A dupla já subiu ao pódio do Circuito Mundial duas vezes na temporada, em etapas duas estrelas na China. Ágatha/Duda, Carol Solberg/Maria Elisa e Fernanda Berti/Bárbara Seixas já estão garantidas.
As duplas brasileiras somam até agora 17 medalhas no Circuito Mundial de 2018, sendo oito de ouro, seis de prata e três de bronze. No feminino, Fernanda e Bárbara Seixas estão na quarta colocação, com 4.440 pontos. Entre os homens, após diversas trocas de parcerias, Álvaro Filho/Saymon é o time mais bem colocado, em 19°, com 2.980 pontos.