O segundo vice-presidente geral do Vasco da Gama, Renato Brito, participou da edição especial do Lance! Talks – Rio, Capital Mundial do Esporte, realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal, no Palácio Pedro Ernesto. Durante o evento, o dirigente trouxe novas informações sobre o projeto de reconstrução de São Januário, esclareceu pontos sobre a venda do potencial construtivo e comentou as expectativas para o início das obras.
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Capacidade do novo estádio
Renato explicou que a definição da capacidade final ainda é objeto de estudos, mas revelou que o número deve ficar "na metade do caminho" entre 40 e 50 mil lugares, com tendência forte para algo entre 44 e 46 mil torcedores.
O dirigente destacou que o tamanho do estádio não é apenas uma escolha esportiva, mas sobretudo financeira:
- A questão da capacidade é sempre uma discussão, porque envolve tanto o custo da obra quanto o custo de manutenção depois. A gente vai fazer um estádio que caiba no nosso bolso, tanto no financiamento quanto depois na operação.
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Ele também citou estudos que apontam a necessidade de manter ao menos 70% de ocupação média anual para que o estádio não se torne deficitário. Por isso, apesar do desejo do torcedor por uma arena maior, o clube busca responsabilidade na tomada de decisão:
- O gap entre 40 e 50 mil ainda é um ponto que estamos estudando. Os números vêm se afunilando e possivelmente devemos ficar na casa dos 45, 46, 44 mil lugares. É um pouco maior que o do Palmeiras e um pouco menor que o do Corinthians.
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Venda do potencial construtivo
Outro ponto abordado por Renato Brito foi a venda do potencial construtivo, etapa crucial para viabilizar financeiramente o novo estádio. O clube possui três parceiros interessados, sendo a SOD Capital o player disposto a adquirir cerca de 90% do total. A empresa tem até 12 de dezembro para concluir o processo — prazo que, segundo Renato, não causa preocupação.
- O Vasco é um clube que cumpre contratos e cumpre seus parceiros. Esse prazo foi feito para dar conforto à SOD. Se ela entender que precisa de mais tempo, certamente o Vasco será parceiro, sem problema nenhum. A nossa intenção é atender os anseios do parceiro, para que ele também possa cumprir as obrigações deles.
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Renato reforçou que o clube busca facilitar o processo para que o investidor cumpra todas as etapas com segurança, mantendo a credibilidade da parceria.
Início das obras: expectativa para 2026
Apesar do otimismo, o vice-presidente explicou que ainda não há uma data definida para o início das obras. O planejamento está avançado, mas a execução depende diretamente da conclusão da venda do potencial construtivo.
- Isso é difícil de cravar. Está tudo muito pronto para começarmos no ano que vem, mas depende de a venda do potencial chegar na esquina definitiva. Enquanto isso não acontecer, não conseguimos cravar uma data. Mas está cada dia mais próximo.
