De 2001 a 2011, quando o Brasil Open foi realizado na Bahia, três argentinos chegaram à final, e apenas um deles foi campeão: Guillermo Cañas, em 2007. Pois, no Costa do Sauípe Open, que começou nesta segunda, um ‘velho’ conhecido de João Fonseca pode quebrar essa escrita.
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Trata-se de Mariano Navone, argentino 85 do mundo, de 24 anos, e principal favorito do Challenger 125 (número de pontos dado ao campeão) que distribui US$ 200 mil em premiação.
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Antes de Cañas se tornar o único argentino campeão no Sauípe, Guillermo Coria, em 2002, e Agustin Calleri, dois anos depois, bateram na trave. Ambos foram derrotados por Gustavo Kuerten, o primeiro na quadra rápida, e o segundo, no saibro.
Há 23 anos, em uma das finais mais dramáticas da carreira, o tricampeão de Roland Garros precisou salvar um match-point contra Coria. Três anos depois, o tenista argentino chegou à sua única final de Grand Slam na carreira: acabou se lesionando e perdeu de virada para o compatriota Gastón Gaudio o título.
A decisão de 2004, no vigésimo e último troféu do ex-número 1 do mundo, também teve boas doses de drama. Tal como a de dois anos antes, Guga venceu a partida de virada. A final foi interrompida por conta da chuva e terminou na manhã seguinte. Outro detalhe foi que parte da torcida brasileira extrapolou e chegou a xingar o tenista argentino, ao ponto de, na premiação, o bicampeão ter que pedir desculpas ao rival.
Ex-número 8 do mundo (feito alcançado em 2005), Cañas foi campeão, ao longo da carreira, de sete ATP's. No Brasil Open, o argentino só foi erguer o troféu em sua quarta participação. Então 107 do mundo, em 2007 o argentino derrotou, na estreia, o gaúcho Marcos Daniel, e, na sequência, o espanhol Albert Portas, além dos compatriotas Calleri e Juan Ignacio Chela. O título veio com o triunfo por 7/6 e 6/2 sobre o ex-número 1 do mundo e então 27, o espanhol Juan Carlos Ferrero (que, três anos depois, também ergueria o troféu na Bahia).
Como está a trilogia entre João Fonseca e Navone
A trilogia entre Navone, principal favorito no Costa do Sauípe Open, e João Fonseca tem ligeira vantagem do brasileiro. Isso porque o carioca, hoje com 19 anos, ganhou do rival no Challenger de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em 2022, e na dramática quartas de final do ATP 250 de Buenos Aires, em 2025. Na ocasião, o pupilo do técnico Guilherme Teixeira se tornou, aos 18 anos, dias depois, o mais jovem do país a erguer um troféu desse nível.
Nesta semana, enquanto o adversário argentino é a principal estrela do torneio na Bahia, João Fonseca (46º) estreia, nesta terça-feira, nas simples do ATP 500 da Basileia, na Suíça. Seu rival será o francês, e atual campeão, Giovanni Mpetshi Perricard,33º, em confronto inédito.