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Marcelo Melo comenta o acerto que o levou ao sucesso com Lukasz Kubot

Dupla demorou a achar a sintonia fina no início da temporada.

Divulgação Paris
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Por Marden Diller e Ariane Ferreira - Atual número 1 do mundo, o mineiro Marcelo Melo teve um ano incrível em sua carreira — o melhor, segundo ele. No entanto, a temporada não começou da melhor forma possível, o que levou a diversos ajustes, como ele confidenciou com exclusividade ao Tênis News.

ATP 250 de s’Hertogenbosch, ATP 500 de Halle, Masters 1000 de Paris, Madri e Miami, e a coroa em Wimbledon, estas foram as conquistas obtidas pelo brasileiro Marcelo Melo jogando ao lado de Lukasz Kubot em 2017, um ano que o mineiro caracteriza como o melhor de sua carreira.

“Foi um ano realmente muito especial, principalmente no torneio de Wimbledon, que eu sempre deixei bem claro que era o meu maior objetivo na carreira. Então esse ano realmente foi meu melhor ano na carreira, com os três títulos de Masters 1000, o título em Wimbledon e fechando com a final no ATP Finals. Foram vários torneios grandes onde a gente jogou muito bem, o que foi realmente muito especial, do começo ao fim”, comentou o mineiro.

Apesar de tamanho sucesso alcançado durante a temporada, nem tudo foram flores para Marcelo Melo e seu novo parceiro, o polonês Lukasz Kubot, que fizeram um início de ano bastante irregular, com derrotas em primeira rodada nos ATPs de Sydney e Acapulco, segunda rodada em Rotterdam e no Rio de Janeiro e oitavas de final no Australian Open.

Tal irregularidade levou o brasileiro a demonstrar uma grande insatisfação com a performance da dupla durante o Rio Open. Felizmente, o equilíbrio foi alcançado à partir de Indian Wells, segundo Marcelo graças à muita conversa, trabalho e experimentação dos atletas e sua equipe.

“Acho que o principal foi o que eu realmente falei no Rio Open, e que talvez tenha sido mal interpretado, foi que a gente precisava encontrar um balanço”, explicou. “Às vezes o Lukasz precisava ser um pouquinho menos agressivo, eu às vezes poderia ser um pouquinho mais, mas acima de tudo a gente precisava aprender a jogar junto. Até ali no Rio e até mesmo em Acapulco a gente estava jogando muito sem complementar um ao outro, o que é até normal em uma parceria nova, pois você precisa aprender a jogar com o parceiro, especialmente eu que estava há 5 anos jogando com o Ivan (Dodig) ”.

“Conversamos muito, treinamos muito, jogo após jogo. Em Acapulco tivemos umas conversas e treinamentos bem legais. Independente de termos caído na primeira rodada, conseguimos focar, decidimos seguir tentando o que estávamos tentando desde o início do ano e à partir de Indian Wells tudo deu certo”, concluiu.